quarta-feira, 27 de março de 2013

masturbar












(...)Estou com muito tesão agora, sentada na minha cama, com um travesseiro entre as pernas. O quarto está quase escuro. Meu fio dental está massageando a minha bundinha e isso está me deixando mais doida de tesão. Estou sozinha e carente. Estou com muita vontade de sentar em cima de um pau duro. Quero ser fodida.

Estou tão linda hoje. Meus seios estão tão macios, meus mamilos tão durinhos, minha língua tão doce. Quero dançar para um macho. Mas tem que ser macho, sem frescura, sem essa merda de bomba. Não quero homem que fica se olhando no espelho, se arrumando. Quer um macho de verdade, com pau duro e grosso, forte e direto. Se eu quiser frescura eu vou transar com mulher. Mas hoje não. Hoje quero homem. Quero porra. Quero acordar de manhã melada e atrasada, vestir um vestido qualquer e ir trabalhar toda fodida, buceta gozada, cu arrombado e boca amarga.

Adoro fazer isso, passar o dia suja, sem que ninguém saiba. Beijinhos, cafezinhos, piadinhas… e eu lambendo os lábios que chuparam um pau grosso. Quero mais uma foda. O tesão aumenta. Cadê o meu macho? Estou sozinha e carente na minha cama, meu travesseiro no meio das pernas. Quero foder, quero gozar. Ai…

Queridos, não dá para continuar. Vou me masturbar.

NINA


http://oenn.wordpress.com

segunda-feira, 18 de março de 2013

estupro

"Caminhando em direção ao Montparnasse, resolvi seguir ao léu, não resistir em nada ao destino, não importa como se me apresentasse. Até então, nada do que tinha acontecido comigo conseguira me destruir nem nada fora destruído, exceto minhas ilusões. Eu estava intacto. O mundo estava intacto. Amanhã podia haver uma revolução, uma epidemia, um terremoto; amanhã podia não sobrar uma só alma na qual alguém pudesse encontrar solidariedade, ajuda, fé. Eu achava que a grande calamidade já se mostrara, e eu não podia ser mais verdadeiramente só do que naquele exato momento. Resolvi não me apegar a nada, não esperar nada, dali por diante eu viveria como um animal, uma fera carnívora, um nômade, uma ave de rapina. Mesmo se fosse declarada a guerra e eu tivesse de participar, pegaria a baioneta e a enterraria até o cabo. E se estupro fosse a ordem do dia, então que houvesse estupro, e com vingança. Naquele exato momento, no calmo amanhecer de um novo dia, o mundo não estava atordoado de crime e aflição? Será que um só elemento da natureza humana mudou, profunda e fundamentalmente, graças à marcha incessante da história? O fato é que o homem foi traído pelo que chama de melhor porção de sua natureza. Nos limites extremos de seu espírito, o homem está de novo nu como um selvagem. Ao encontrar Deus, digamos assim, está bem vestido: é um esqueleto. É preciso enfiar-se na vida outra vez para ter carne. O verbo tem que se fazer carne; a alma está sedenta. Toda migalha que meus olhos virem, vou pegar e devorar. Se o que está acima de tudo é viver, então vou viver, mesmo se tiver de virar canibal. Até onde estou, tentei salvar minha preciosa pele, tentando preservar os poucos pedaços de carne que escondem meus ossos. Estou cheio disso. Cheguei ao limite. Estou com as costas na parede, não posso recuar mais. Até onde vai a história, estou morto. Se houver alguma coisa além, terei de saltar para trás. Encontrei Deus, mas ele é insuficiente. Estou morto apenas espiritualmente. Fisicamente, estou vivo. Moralmente, sou livre. O mundo de onde saí é uma jaula. Amanhece um novo mundo, um mundo de selva onde os espíritos descarnados rondam com garras afiadas. Se sou uma hiena, sou descarnada e esfomeada: sigo em frente para engordar."



Trópico de Câncer,      Henry Milller

sábado, 16 de março de 2013

como chupar uma buceta XIX


Mulheres são enigmáticas. Nem nós mesmas conseguimos desvendar todos os segredos desse buraco que levamos entre as pernas. Uma vida inteira de sexo, carnaval e perversão talvez ainda não seja suficiente para encontrar cada detalhes de pontos escondidos de prazer de uma mulher. Chega a ser meio sombrio em alguns momentos, né? Não em todos.
O bom desse mistério todo é a capacidade de aguçar a curiosidade do outro. Solucionar os enigmas femininos demanda um tempo bom de dedicação. Antes de mais nada, o texto que vem a seguir sugere uma troca de experiências e solicita, claro, as opiniões interessantes lá embaixo (ui), nos comentários. Isso se deve porque, geralmente, os textos “aprenda a foder” soam quase como uma afronta a alguns leitores, no sentido de “olha aqui, babaca, você não sabe foder e eu vou te ensinar”. Mas esse artigo passa longe dessa proposta.
Para dar prazer a uma mulher, é preciso sagacidade. Observar e perceber suas reações. Prestar atenção aos detalhes dos seus gestos vai fazer muita diferença. Acho melhor você não ter nada agendado para logo mais, porque vai precisar de tempo. Seguem abaixo algumas dicas para dar muito prazer à sua garota.
Afinal, rapaz, já descrevi aqui técnicas para você receber um sexo oral extraordinário.
Admire
Nada é tão excitante quanto perceber o olhar de desejo de um homem enquanto contempla a garota totalmente nua. Como se todo o tesão do momento, para ele, consistisse em apreciar o seu corpo e fazê-lo se retorcer de tanto prazer. Olhe nos olhos, repare em cada belo pedacinho da mulher que você vai comer.

Domine
A posição deitada é, geralmente, a mais confortável para receber um oral, pois ela (a mulher) pode relaxar totalmente. Mostrar quem está no controle da situação também é um artifício bem válido para deixá-la mais a vontade, imaginando que tudo está nas tuas mãos (e boca. E língua. E…)
Ao colocar a garota deitada sobre a cama ou sofá, segure seus punhos por um tempo enquanto beija o pescoço, as orelhas, desce até os seios e cuida bem dos mamilos. Deixe suas mãos brincarem com o corpo dela, percorrendo as curvas, deslizando pela cintura e, aí sim, toque de leve entre suas pernas.

Esquente
Faça o seu caminho próprio com os lábios na direção do púbis. Esse é o momento de deixá-la louca de vontade de te ver em ação. Enrole um pouco em vez de começar a chupá-la de uma vez. Solte uns sopros quentes ao redor da pélvis. Desça a língua em direção ao períneo. Dê um beijo grego. Sinta a lubrificação da sua garota. Com o clitóris mais inchado pela estimulação, vai facilitar o contato da sua língua.

Encontre o clitóris
Certifique-se que você sabe a localização exata do clitóris. Seja preciso. Ao tê-lo como alvo, brinque de leve com a sua língua sobre ele. A gata provalmente vai emitir um gemido mais alto quando você chegar lá. Preste atenção! Errar um milímetro , por mais bobo que pareça ser, é o suficiente para fazer da brincadeira, uma coisa totalmente inócua e até mesmo entediante.

Estimule
Mais uma vez, tenha a perspicácia de interpretar como a garota mais gosta de ser chupada. Não deixe a língua dura demais. Algumas garotas preferem sentir um pouco de pressão sobre o clitóris. Para outras, o mero toque é o bastante. Deixe a língua vibrar sem parar. Aumente o ritmo gradualmente. Em algum momento, você pode sugar de leve o clitóris para dentro da sua boca. Continue acariciando os seios, apertando-os levemente. Mostre que você não tem frescura nenhuma e lambuze seu rosto, faça uma deliciosa sujeira em você e nela (isso é muito excitante).

Não pare
Difícil explicar qual o momento exato que rola um estalinho. O prazer aumenta tanto, que você só deseja que aquilo continue. Não é sempre que rola de chegar ao orgasmo por via oral. Vai depender de você acertar a pressão e a velocidade adequadas para a sua garota. Por isso, no momento em que achar o ponto, melhor não interromper o que está fazendo. Não faça paradas bruscas, para não quebrar o clima. Se ela estiver bem animada, tente não mudar a língua de lugar ou diminuir o ritmo.

Penetre
Introduza o dedo na sua vagina e mexa-o fazendo sinal de “vem cá”, para tocar seu ponto G. Continue os movimentos com a língua. Não tenha pressa, acompanhe a excitação da gata. Seja pelos gritos ou pela tremedeira, você vai perceber quando ela chegar ao orgasmo. Se possível, vá para cima dela logo em seguida. A gata estará enlouquecida para sentir o seu pau.

Varie
Experimente deixá-la dominar, para descobrir como a gata sente prazer. Uma boa posição para dar total poder de controle à mulher é o facessitting, a sentada na cara. Seus quadris ficam livres para rebolar. Assim você fica ligado na intensidade e o ritmo que ela mais gosta.


Agora vai lá, desliga esse computadorzinho e dê uma bela chupada na sua pequena. Já fez isso? Então conta aqui embaixo como foi.
http://lasciva.blog.br/sexo/guia-ilustrado-do-sexo-oral-em-meninas/

quinta-feira, 14 de março de 2013

chupar o grelo dela



...)
As três sentaram-se no divã bem baixo, sobre um ondulante mar de almofadas. A primeira a agir foi Leila, que deslizou a mão chão de jóias por baixo das saias de Bijou e arfou levemente de surpresa com o inesperado toque de pele onde esperava encontrar roupa íntima sedosa. Bijou deitou-se de costas e voltou a boca para Elena, seu vigor tentado pela fragilidade de Elena, vendo pela primeira vez como era se sentir um homem e sentir a fragilidade de uma mulher curvando-se sob o peso de uma boca, a pequena cabeça abaixada para trás por suas mãos pesadas, o cabelo leve esvoaçando ao redor. As mãos fortes de Bijou circundaram deleitadas o pescoço delicioso. Ela segurou a cabeça entre as mãos como uma taça, para beber da boca longos goles do hálito de néctar, com a língua ondulando.
Leila teve um momento de ciúme. Cada carícia que dava a Bijou, Bijou transmitia a Elena — a mesmíssima carícia. Depois de Leila beijar a boca luxuriante de Bijou, Bijou tomou os lábios de Elena entre os seus. Quando a mão de Leila deslizou adiante por baixo do vestido de Bijou, Bijou deslizou a mão sob o vestido de Elena. Elena não se mexeu, enchendo-se de languidez. Então Leila deslizou sobre os joelhos e usou as duas mãos para afagar Bijou. Quando levantou o vestido de Bijou, Bijou atirou o corpo para trás e fechou os olhos para sentir melhor os movimentos das mãos cálidas e incisivas. Elena, vendo Bijou oferecida, ousou tocar o corpo voluptuoso e seguir cada contorno das curvas fartas — um leito de carne prostrada, suave e firme, sem ossos, cheirando a sândalo e almíscar. Os mamilos de Elena endureceram quando ela tocou os seios de Bijou. Quando sua mão passou pelas nádegas, de Bijou, encontrou a mão de Leila.
Então Leila começou a se despir, expondo um pequeno corselete de cetim negro e macio que prendia as meias com minúsculas ligas negras. As coxas esguias e brancas fulguravam, o sexo permanecia na obscuridade. Elena soltou as ligas para observar as pernas polidas emergirem. Bijou puxou seu vestido por cima da cabeça e então reclinou-se para a frente para terminar de tirá-lo; ao fazer isso, expôs as nádegas por completo, as covinhas na base da espinha, o arco das costas. Então Elena deslizou para fora de seu vestido. Estava usando roupas íntimas de renda negra com as fendas na frente e atrás, exibindo apenas as laterais sombreadas de seus segredos sexuais.
Sob os pés delas havia uma grande pele branca. Caíram sobre esta, os três corpos em harmonia, mexendo-se um contra o outro para sentir seio contra seio e barriga contra barriga. Deixaram de ser três corpos. Transformaram-se todos em bocas, dedos, línguas e sensações. As bocas procuravam uma outra boca, um mamilo, um clitóris. Acomodaram-se entrelaçadas, movendo-se muito lentamente. Beijaram-se até os beijos tornarem-se uma tortura, e o corpo ficar inquieto. As mãos o tempo em busca da carne submissa, de uma abertura. A pele sobre a qual se acomodavam exalavam um odor animal, que se misturava aos odores do sexo.
Elena foi em busca do corpo mais abundante de Bijou. Leila era mais agressiva. Colocou Bijou deitada de lado, com uma perna jogada por cima de seu ombro, e a beijava entre as pernas. De vez em quando Bijou contorcia-se para trás, para longe dos beijos e mordidas lancinantes, da língua dura como o sexo de um homem.
Ao se mover desse jeito, suas nádegas eram lançadas em cheio contra o rosto de Elena. Com as mãos, Elena estivera desfrutando do formato das nádegas; agora inseriu o dedo na pequena abertura apertada. Ali podia sentir cada contração provocada pelos beijos de Leila, como se estivesse tocando a parede contra a qual Leila movia a língua. Bijou, recuando da língua que a alcançava, movia-se na direção de um dedo que lhe deleitava. O prazer era expresso em melodiosas modulações de voz e, de vez em quando, como uma selvagem sendo escarnecida, cerrava os dentes e tentava morder aquela que estava tentalizando.
Quando estava prestes a gozar e não podia mais se defender do prazer, Leila parou de beijá-la, deixando a meio caminho do ápice de uma sensação excruciante, semi-enlouquecida. Elena havia parado no mesmo momento.
Incontrolável agora, como uma maníaca de primeira grandeza, Bijou atirou-se em cima do corpo de Elena, abriu suas pernas, colocou-se entre elas, colou-se ao sexo de Elena e se mexeu, mexeu-se desesperadamente. Arremeteu contra Elena como um homem para sentir os dois sexos se encontrando, se soldando. Então, ao sentir o prazer chegando, deteve-se para prolongá-lo, caiu de costas e abriu a boca para o seio de Leila, para mamilos incandescentes em busca de carícias.
Elena agora também estava no frenesi que precede o orgasmo. Sentiu uma mão embaixo de si, uma mão contra a qual podia se roçar. Quis atirar-se sobre a mão até que esta a fizesse gozar, mas também queria prolongar o prazer. E parou de se mexer. A mão perseguiu-a. Ela levantou-se, e a mão novamente dirigiu-se a seu sexo. Então ela viu Bijou postada contra as suas costas, ofegante. Sentiu os seios pontudos, o roçar dos pêlos púbicos de Bijou contra as suas nádegas. Bijou esfregou-se contra ela, e então deslizou para cima e para baixo, lentamente, sabendo que a fricção forçaria Elena a se virar para, desse modo sentir o atrito nos seios, sexo e barriga. Mãos, por todos os lados de uma só vez. As unhas pontudas de Leila enterraram-se na parte mais tenra do ombro de Elena, entre o seio e a axila, doendo, uma dor deliciosa, a tigresa apoderando-se dela, estraçalhando-a. O corpo de Elena ardia de modo tão abrasador que ela temeu que mais um toque detonasse a explosão. Leila sentiu isso, e elas se separaram.
Todas as três caíram sobre o divã. Pararam de se tocar e olharam uma para a outra, admirando a desordem e vendo a umidade cintilar ao longo das lindas pernas.
Mas não conseguiram manter as mãos longe uma das outras, e agora Elena e Leila atacaram Bijou juntas, decididas a arrancar dela a sensação máxima. Bijou foi cercada, envolvida, coberta, lambida, beijada, mordida, rolada novamente para cima do tapete de pele, atormentada por um milhão de mãos e línguas. Agora implorava para ser satisfeita, escancarou as pernas, tentou satisfazer a si mesma pela fricção contra os outros corpos. Elas não deixaram. Vasculharam-na com línguas e dedos, por trás e pela frente, parando as vezes para tocar a língua uma da outra — Elena e Leila, boca com boca, línguas enroscadas juntas, por cima das pernas de Bijou. Bijou erguia-se para receber o beijo que poria fim a seu suspense. Elena e Leila, esquecendo-se dela, concentram todas as sensações em suas línguas, golpeando uma à outra. Impaciente, loucamente inflamada, Bijou começou a se acariciar; então Leila e Elena empurraram sua mão para longe e caíram sobre ela. O orgasmo de Bijou veio como um tormento requintado. A cada espasmo ela se mexia como se estivesse levando uma facada. Quase gritou para que aquilo acabasse.
Sobre o corpo de bruços, Elena e Leila retomaram os beijos de língua de novo, as mãos embriagadas esquadrinhando uma a outra, penetrando em todos os lugares arrebatadamente, até Elena gritar. Os dedos de Leila haviam descoberto o ritmo dela, e Elena agarrou-se a Leila esperando prazer e romper, enquanto suas mãos tentavam dar o mesmo prazer a Leila. Tentaram gozar em sincronia, mas Elena gozou primeiro, caindo amontoada, desprendida da mão de Leila, derrubada pela violência do orgasmo. Leila caiu ao seu lado, oferecendo o sexo à boca de Elena. Quando o prazer de Elena arrefeceu, revolvendo-se embora, desvanecendo-se, ela concedeu a língua a Leila, golpeando na abertura do sexo até Leila se contrair e gemer. Ela mordeu a carne tenra de Leila. No paroxismo do prazer, Leila não sentiu os dentes cravados ali.
(...)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Charles Bukowski 2




Fui até o banheiro, fiz um chumaço de papel higiênico e tentei estancar o sangramento. Tirei o papel das minhas costas e dei uma olhada. Estava empapado. Peguei mais papel e segurei ali por algum tempo. Então peguei o iodo. Passava o remédio nas costas, tentando alcançar o local do machucado. Era difícil. Finalmente consegui. De qualquer modo, quem já ouviu falar de costas infeccionadas? Ou o cara vive ou o cara morre. As costas eram uma coisa que os idiotas nunca pensavam em amputar.

Caminhei de volta para o quarto e me deitei na cama, puxando a coberta até o pescoço. Fiquei olhando para o teto enquanto falava com meus botões.

Tudo bem, Deus, digamos que Você esteja mesmo aí. Foi você que me colocou nesta. Você queria me testar. E que tal se eu O testasse? E que tal se eu dissesse que você não está aí? Você já me expôs ao teste supremo me dando esses pais e estas espinhas. Acho que passei no Seu teste. Sou mais durão do que Você. Se Você tivesse coragem de descer aqui, agora, eu cuspiria na Sua cara, se é que Você tem cara. E Você caga? O padre nunca respondeu a essa questão. Ele nos disse para não duvidarmos. Duvidar do quê? Acho que você já passou dos limites comigo, por isso, desafio-O a descer até aqui para que eu possa aplicar meu teste em Você!

Esperei. Nada. Esperei por Deus. Esperei infinitamente. Acho que peguei no sono.

Nunca dormia de costas. Mas quando acordei estava nessa posição e fiquei surpreso. Minhas pernas estavam dobradas e meus joelhos erguidos, dando às cobertas um aspecto de montanha. E quando olhei para essa montanha de cobertor, vi dois olhos me encarando. Eram olhos sombrios, negros, vazios… olhando para mim, encobertos por um capuz, um capuz negro e pontudo, como os usados pela Ku-Klux-Klan. Miravam-me fixamente, aqueles olhos negros e vazios, e não havia nada que eu pudesse fazer. Eu estava realmente apavorado. É Deus, pensei, mas Deus não podia ter aquela aparência.

Eu não podia parar de olhar. Não conseguia me mover. Aquilo simplesmente ficou me olhando a partir do monte que meus joelhos formavam no cobertor. Eu queria sair dali. Queria que aquilo desaparecesse. Seu aspecto era ameaçador e sombrio e eu podia sentir a sua força.

Pareceu ficar ali parado durante horas, só me encarando.

Então, se foi…

Fiquei sentado pensando no que tinha acontecido.

Não conseguia acreditar que aquilo pudesse ser Deus. Vestido daquela maneira.

Devia ser um truque vagabundo. Havia sido uma ilusão, obviamente.

Fiquei pensando no assunto por uns dez ou quinze minutos, então me ergui e fui pegar a pequena caixa marrom que minha avó me dera muitos anos atrás. Dentro dela havia pequenos rolos de papel com citações da Bíblia. Cada pequeno rolo ficava dentre de um compartimento próprio. Era esperado que o sujeito fizesse uma pergunta e então puxasse um dos rolinhos que supostamente conteria a resposta desejada àquela questão. Eu já tinha tentado utilizar a caixinha anteriormente, e não me tinha sido de nenhuma utilidade. Agora, tentei novamente. Perguntei à caixa marrom:

- Qual o significado do que aconteceu? O que eram aqueles olhos?

Puxei um dos papeizinhos e o desenrolei. Era muito pequeno e difícil de manusear. Ao conseguir desenrolá-lo, li:

DEUS O ABANDONOU.

Enrolei o papelzinho e o pus de volta em seu compartimento na caixa marrom. Não podia acreditar naquilo. Voltei para cama e fiquei pensando. Era simples demais, cru demais. Não dava para acreditar. Pensei em me masturbar para voltar à realidade. Continuava sem poder acreditar. Fiquei de pé e comecei a desenrolar todos os papeizinhos da caixa marrom. Procurava por aquele que dizia DEUS O ABANDONOU. Desenrolei todos. Nenhum deles trazia aquela mensagem. Li um por um e nenhum dizia aquilo. Enrolei todos novamente e os coloquei em seus compartimentos dentro da pequena caixa marrom.
 Charles Bukowski.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Charles Bukowski








Das 5 irmãs, Cass era a mais moça e a mais bela. E a mais linda mulher da cidade. Mestiça de índia, de corpo flexível, estranho, sinuoso que nem cobra e fogoso como os olhos: um fogaréu vivo ambulante. Espírito impaciente para romper o molde incapaz de retê-lo. Os cabelos pretos, longos e sedosos, ondulavam e balançavam ao andar. Sempre muito animada ou então deprimida, com Cass não havia esse negócio de meio termo. Segundo alguns, era louca. Opinião de apáticos. Que jamais poderiam compreendê-la. Para os homens, parecia apenas uma máquina de fazer sexo e pouco estavam ligando para a possibilidade de que fosse maluca. E passava a vida a dançar, a namorar e beijar. Mas, salvo raras exceções, na hora agá sempre encontrava forma de sumir e deixar todo mundo na mão.
As irmãs a acusavam de desperdiçar sua beleza, de falta de tino; só que Cass não era boba e sabia muito bem o que queria: pintava, dançava, cantava, dedicava-se a trabalhos de argila e, quando alguém se feria, na carne ou no espírito, a pena que sentia era uma coisa vinda do fundo da alma. A mentalidade é que simplesmente destoava das demais: nada tinha de prática. Quando seus namorados ficavam atraídos por ela, as irmãs se enciumavam e se enfureciam, achando que não sabia aproveitá-los como mereciam. Costumava mostrar-se boazinha com os feios e revoltava-se contra os considerados bonitos — “uns frouxos”, dizia, “sem graça nenhuma. Pensam que basta ter orelhinhas perfeitas e nariz bem modelado… Tudo por fora e nada por dentro…” Quando perdia a paciência, chegava às raias da loucura; tinha um gênio que alguns qualificavam de insanidade mental.
O pai havia morrido alcoólatra e a mãe fugira de casa, abandonando as filhas. As meninas procuraram um parente, que resolveu interná-las num convento. Experiência nada interessante, sobretudo para Cass. As colegas eram muito ciumentas e teve que brigar com a maioria. Trazia marcas de lâmina de gilete por todo o braço esquerdo, de tanto se defender durante suas brigas. Guardava, inclusive, uma cicatriz indelével na face esquerda, que em vez de empanar-lhe a beleza, só servia para realçá-la.
Conheci Cass uma noite no West End Bar, Fazia vários dias que tinha saído do convento. Por ser a caçula entre as irmãs, fora a última a sair. Simplesmente entrou e sentou do meu lado. Eu era provavelmente o homem mais feio da cidade — o que bem pode ter contribuído.
— Quer um drinque? — perguntei.
— Claro, por que não?
Não creio que houvesse nada de especial na conversa que tivemos essa noite. Foi mais a impressão que causava. Tinha me escolhido e ponto final. Sem a menor coação. Gostou da bebida e tomou varias doses. Não parecia ser de maior idade, mas, não sei como, ninguém se recusava a servi-la. Talvez tivesse carteira de identidade falsa, sei lá. O certo é que toda vez que voltava do toalete para sentar do meu lado, me dava uma pontada de orgulho. Não só era a mais linda mulher da cidade como também das mais belas que vi em toda minha vida. Passei-lhe o braço pela cintura e dei-lhe um beijo.
— Me acha bonita? — perguntou.
— Lógico que acho, mas não é só isso… é mais que uma simples questão de beleza…
— As pessoas sempre me acusam de ser bonita. Acha mesmo que eu sou?
— Bonita não é bem o termo, e nem te faz justiça.
Cass meteu a mão na bolsa. Julguei que estivesse procurando um lenço. Mas tirou um longo grampo de chapéu. Antes que pudesse impedir, já tinha espetado o tal grampo, de lado, na ponta do nariz. Senti asco e horror.
Ela me olhou e riu.
— E agora, ainda me acha bonita? O que é que você acha agora, cara?
Puxei o grampo, estancando o sangue com o lenço que trazia no bolso. Diversas pessoas, inclusive o sujeito que atendia no balcão, tinham assistido a cena. Ele veio até a mesa:
— Olha — disse para Cass, — se fizer isso de novo, vai ter que dar o fora. Aqui ninguém gosta de drama.
— Ah, vai te foder, cara.
— É melhor não dar mais bebida pra ela — aconselhou o sujeito.
— Não tem perigo — prometi.
— O nariz é meu — protestou Cass, — faço dele o que bem entendo.
— Não faz, não — retruquei, — porque isso me dói.
— Quer dizer que eu cravo o grampo no nariz e você é que sente dor?
— Sinto, sim. Palavra.
— Está bem, pode deixar que eu não cravo mais. Fica sossegado.
Me beijou, ainda sorrindo e com o lenço encostado no nariz. Na hora de fechar o bar, fomos para onde eu morava. Tinha um pouco de cerveja na geladeira e ficamos lá sentados, conversando. E só então percebi que estava diante de uma criatura cheia de delicadeza e carinho. Que se traia sem se dar conta. Ao mesmo tempo que se encolhia numa mistura de insensatez e incoerência. Uma verdadeira preciosidade. Uma jóia, linda e espiritual. Talvez algum homem, uma coisa qualquer, um dia a destruísse para sempre. Fiquei torcendo para que não fosse eu.
Deitamos na cama e, depois que apaguei a luz, Cass perguntou:
— Quando é que você quer transar? Agora ou amanhã de manhã?
— Amanhã de manhã — respondi, — virando de costas pra ela.
No dia seguinte me levantei e fiz dois cafés. Levei o dela na cama.
Deu uma risada.
— Você é o primeiro homem que conheço que não quis transar de noite.
— Deixa pra lá — retruquei, — a gente nem precisa disso.
— Não, pára aí, agora me deu vontade. Espera um pouco que não demoro.
Foi até o banheiro e voltou em seguida, com uma aparência simplesmente sensacional — os longos cabelos pretos brilhando, os olhos e a boca brilhando, aquilo brilhando… Mostrava o corpo com calma, como a coisa boa que era. Meteu-se em baixo do lençol.
— Vem de uma vez, gostosão.
Deitei na cama.
Beijava com entrega, mas sem se afobar. Passei-lhe as mãos pelo corpo todo, por entre os cabelos. Fui por cima. Era quente e apertada. Comecei a meter devagar, compassadamente, não querendo acabar logo. Os olhos dela encaravam, fixos, os meus.
— Qual é o teu nome? — perguntei.
— Porra, que diferença faz? — replicou.
Ri e continuei metendo. Mais tarde se vestiu e levei-a de carro de novo para o bar. Mas não foi nada fácil esquecê-la. Eu não andava trabalhando e dormi até às 2 da tarde. Depois levantei e li o jornal. Estava na banheira quando ela entrou com uma folhagem grande na mão — uma folha de inhame.
— Sabia que ia te encontrar no banho — disse, — por isso trouxe isto aqui pra cobrir esse teu troço aí, seu nudista.
E atirou a folha de inhame dentro da banheira.
— Como adivinhou que eu estava aqui?
— Adivinhando, ora.
Chegava quase sempre quando eu estava tomando banho. O horário podia variar, mas Cass raramente se enganava. E tinha todos os dias a folha de inhame. Depois a gente trepava.
Houve uma ou duas noites em que telefonou e tive que ir pagar a fiança para livrá-la da detenção por embriaguez ou desordem.
— Esses filhos da puta — disse ela, — só porque pagam umas biritas pensam que são donos da gente.
— Quem topa o convite já está comprando barulho.
— Imaginei que estivessem interessados em mim e não apenas no meu corpo.
— Eu estou interessado em você e também no seu corpo. Mas duvido muito que a maioria não se contente com o corpo.
Me ausentei seis meses da cidade, vagabundeei um pouco e acabei voltando. Não esqueci Cass, mas a gente havia discutido por algum motivo qualquer e me deu vontade de zanzar por aí. Quando cheguei, supus que tivesse sumido, mas nem fazia meia hora que estava sentado no West End Bar quando entrou e veio sentar do meu lado.
— Como é, seu sacana, pelo que vejo já voltou.
Pedi bebida para ela. Depois olhei. Estava com um vestido de gola fechada. Cass jamais tinha andado com um traje desses. E logo abaixo de cada olheira, espetados, havia dois grampos com ponta de vidro. Só dava para ver as pontas, mas os grampos, virados para baixo, estavam enterrados na carne do rosto.
— Porra, ainda não desistiu de estragar sua beleza?
— Que nada, seu bobo, agora é moda.
— Pirou de vez.
— Sabe que sinto saudade — comentou.
— Não tem mais ninguém no pedaço?— Não, só você. Mas agora resolvi dar uma de puta. Cobro dez pratas. Pra você, porém, é de graça.
— Tira esses grampos daí.
— Negativo. É moda.
— Estão me deixando chateado.
— Tem certeza?
— Claro que tenho, pô.
Cass tirou os grampos devagar e guardou na bolsa.
— Por que é que faz tanta questão de esculhambar o teu rosto? — perguntei. — Quando vai se conformar com a idéia de ser bonita?
— Quando as pessoas pararem de pensar que é a única coisa que eu sou. Beleza não vale nada e depois não dura. Você nem sabe a sorte que tem de ser feio. Assim, quando alguém simpatiza contigo, já sabe que é por outra razão.
— Então tá. Sorte minha, né?
— Não que você seja feio. Os outros é que acham. Até que a tua cara é bacana.
— Muito obrigado.
Tomamos outro drinque.
— O que anda fazendo? — perguntou.
— Nada. Não há jeito de me interessar por coisa alguma. Falta de ânimo.
— Eu também. Se fosse mulher, podia ser puta.
— Acho que não ia gostar de um contato tão íntimo com tantos caras desconhecidos. Acaba enchendo
— Puro fato, acaba enchendo mesmo. Tudo acaba enchendo.
Saímos juntos do bar. Na rua as pessoas ainda se espantavam com Cass. Continuava linda, talvez mais do que antes.
Fomos para o meu endereço. Abri uma garrafa de vinho e ficamos batendo papo. Entre nós dois a conversa sempre fluía espontânea. Ela falava um pouco, eu prestava atenção, e depois chegava a minha vez. Nosso diálogo era sempre assim, simples, sem esforço nenhum. Parecia que tínhamos segredos em comum. Quando se descobria um que valesse a pena, Cass dava aquela risada — da maneira que só ela sabia dar. Era como a alegria provocada por uma fogueira. Enquanto conversávamos, fomos nos beijando e aproximando cada vez mais. Ficamos com tesão e resolvemos ir para a cama, Foi então que Cass tirou o vestido de gola fechada e vi a horrenda cicatriz irregular no pescoço — grande e saliente.
— Puta que pariu, criatura — exclamei, já deitado. — Puta que pariu. Como é que você foi me fazer uma coisa dessas?
— Experimentei uma noite, com um caco de garrafa. Não gosta mais de mim? Deixei de ser bonita?

Puxei-a para a cama e dei-lhe um beijo na boca. Me empurrou para trás e riu.
— Tem homens que me pagam as dez pratas, aí tiro a roupa e desistem de transar. E eu guardo o dinheiro pra mim. É engraçadíssimo.
— Se é — retruquei, — estou quase morrendo de tanto rir… Cass, sua cretina, eu amo você… mas pára com esse negócio de querer se destruir. Você é a mulher mais cheia de vida que já encontrei.
Beijamos de novo. Começou a chorar baixinho. Sentia-lhe as lágrimas no rosto. Aqueles longos cabelos pretos me cobriam as costas feito mortalha. Colamos os corpos e começamos a trepar, lenta, sombria e maravilhosamente bem.
Na manhã seguinte acordei com Cass já em pé, preparando o café. Dava a impressão de estar perfeitamente calma e feliz. Até cantarolava. Fiquei ali deitado, contente com a felicidade dela. Por fim veio até a cama e me sacudiu.
— Levanta, cafajeste! Joga um pouco de água fria nessa cara e nessa pica e vem participar da festa!
Naquele dia convidei-a para ir à praia de carro. Como estávamos na metade da semana e o verão ainda não tinha chegado, encontramos tudo maravilhosamente deserto. Ratos de praia, com a roupa em farrapos, dormiam espalhados pelo gramado longe da areia. Outros, sentados em bancos de pedra, dividiam uma garrafa de bebida tristonha. Gaivotas esvoaçavam no ar, descuidadas e no entanto aturdidas. Velhinhas de seus 70 ou 80 anos, lado a lado nos bancos, comentavam a venda de imóveis herdados de maridos mortos há muito tempo, vitimados pelo ritmo e estupidez da sobrevivência. Por causa de tudo isso, respirava-se uma atmosfera de paz e ficamos andando, para cima e para baixo, deitando e espreguiçando-nos na relva, sem falar quase nada. Com aquela sensação simplesmente gostosa de estar juntos. Comprei sanduíches, batata frita e uns copos de bebida e nos deixamos ficar sentados, comendo na areia. Depois me abracei a Cass e dormimos encostados um no outro durante quase uma hora. Não sei por quê, mas foi melhor do que se tivessemos transado. Quando acordamos, voltamos de carro para onde eu morava e fiz o jantar. Jantamos e sugeri que fossemos para a cama. Cass hesitou um bocado de tempo, me olhando, e ao respondeu, pensativa:
— Não.
Levei-a outra vez até o bar, paguei-lhe um drinque e vim-me embora. No dia seguinte encontrei serviço como empacotador numa fábrica e passei o resto da semana trabalhando. Andava cansado demais para cogitar de sair à noite, mas naquela sexta-feira acabei indo ao West End Bar. Sentei e esperei por Cass. Passaram-se horas. Depois que já estava bastante bêbado, o sujeito que atendia no balcão me disse:
— Uma pena o que houve com sua amiga.
— Pena por quê? — estranhei.
— Desculpe. Pensei que soubesse.
— Não.
— Se suicidou. Foi enterrada ontem.
— Enterrada? — repeti.
Estava com a sensação de que ela ia entrar a qualquer momento pela porta da rua. Como poderia estar morta?
— Sim, pelas irmãs.
— Se suicidou? Pode-se saber de que modo?
— Cortou a garganta.
— Ah. Me dá outra dose.
Bebi até a hora de fechar. Cass, a mais bela das 5 irmãs, a mais linda mulher da cidade. Consegui ir dirigindo até onde morava. Não parava de pensar. Deveria ter insistido para que ficasse comigo em vez de aceitar aquele “não”. Todo o seu jeito era de quem gostava de mim. Eu é que simplesmente tinha bancado o durão, decerto por preguiça, por ser desligado demais. Merecia a minha morte e a dela. Era um cão. Não, para que pôr a culpa nos cães? Levantei, encontrei uma garrafa de vinho e bebi quase inteira. Cass, a garota mais linda da cidade, morta aos vinte anos.
Lá fora, na rua, alguém buzinou dentro de um carro. Uma buzina fortíssima, insistente. Bati a garrafa com força e gritei:
— MERDA! PÁRA COM ISSO, SEU FILHO DA PUTA!
A noite foi ficando cada vez mais escura e eu não podia fazer mais nada.

Charles Bukowski

(do livro “Crônica de um Amor Louco”;
L&PM Editores. Tradução: Milton Persson)

quarta-feira, 6 de março de 2013

cheiro da buceta dela


( ...)
Porém, mais do que gostar dos seus perfumes e cremes, o que eu gosto mesmo é do cheiro Dela e da reação que ele me causa. Tesão. O cheiro Dela me excita de forma contínua e incontrolável. Com Ela entendi um pouco mais como se sente um macho quando sente o cheiro de uma fêmea, mas é que o cheiro Dela me instiga...
A conjunção do seu cheiro, suas calcinhas e a forma com que ela se insinua para mim tem produzido longos períodos (uma manhã, uma tarde ou uma noite inteiras) e às vezes até todo um dia de muito sexo. A vontade de comê-la se renova intensamente com um simples trago de seu odor e uma reboladinha provocante.

O cheiro Dela renova minha vontade de passear minha mão pelo seu corpo, de umidecer meus dedos com sua excitação vaginal, de descer minha boca até seu sexo, chupar e mordiscar seu ventre, sua virilha, e seus pelos até começar a lamber sua buceta inteira, numa sequência de lambidas longas, lentas e firmes que começam quase no seu cuzinho e se estendem até acima de seu clítoris, para então voltar ao ponto inicial e retomar o mesmo caminho várias vezes, até irem acelerando e alternando movimentos e direções, entrando e saindo dela, sentindo seu gosto, degustando-a… Minha vontade, no entanto, é devorá-la, sugá-la, comê-la mesmo para tê-la todinha para mim…

O cheiro Dela renova meu tesão em amarrá-la na cama e me deliciar enquanto a masturbo e literalmente passo meu pau por todo seu corpo, enquanto Ela geme e implora para que a coma, molhando-se inteira e contorcendo-se, tentando adiar um orgasmo certo…
O cheiro Dela renova meu prazer em possuí-la com força, metendo fundo na sua buceta, admirando suas expressões de prazer, dando tapas na sua bunda e na sua cara, me aproveitando do seu corpo, que afinal, é minha casa, e fazendo Dela minha puta, minha vadia, minha Mulher.

O cheiro Dela renova meu desejo de pô-la de quatro e comê-la com fúria e gosto, segurando firme na sua cintura, fazendo-a gritar de prazer, gozar no meu pau, me fazer gozar e fazermos isso tantas vezes e com tamanha intensidade até cairmos extasiados e descansarmos abraçados, e Ela, provocante e safada que é, se virar de costas para mim, rebolar no meu pau, oferecer-me mais um trago de sua pele e começarmos tudo de novo…