sábado, 27 de abril de 2013

kamasutra





O Kama Sutra foi escrito para a nobreza da Índia por um nobre Vatsyayana, em alguma época entre 100 e 400 d.C. Escrito originalmente em sânscrito, está inserido na concepção de mundo da religião hindu. Seus ensinamentos, embora conduzam ao prazer, visam, em primeiro lugar, à elevação espiritual do homem, em sua trajetória religiosa. Kama significa amor, prazer, satisfação. É um dos três sustentáculos da religião hindu. Os outros são Dharma e Artha. Dharma é o mérito religioso e Artha a aquisição de riquezas e bens. Os hindus acreditavam que aquele que praticar Dharma, Artha e Kama, sem se tornar escravo das paixões, conseguirá êxito em todos os seus empreendimentos. Em outras palavras, deve-se desfrutar as riquezas e os prazeres sexuais sem jamais perder a virtude religiosa. Naqueles dias, o nobre típico hindu levava uma vida de luxo ocioso e tinha bastante tempo livre para se dedicar, se assim o desejasse, ao aprendizado e ao aperfeiçoamento das habilidades sociais, sexuais e artísticas descritas em livros como o Kama Sutra. Esperava-se do cidadão ideal que dedicava sua vida à conquista de três metas: * darma - aquisição de mérito religioso; * artha - aquisição de riquezas e * kama - aquisição de amor ou prazer sexual. O Kama Sutra pretendia ajudar na terceira destas metas. Estas três metas possuem suas contrapartes modernas. Muitos de nós não somos tão voltados para a religião, mas buscamos desenvolvimento pessoal e realização; muitos de nós não aspiram grandes riquezas, mas sim ter o dinheiro suficiente para viver confortavelmente; e a maioria de nós quer um relacionamento sexual carinhoso. O Kama Sutra traz um conjunto de regras sobre a prática do amor, segundo os princípios da filosofia indiana, que eleva o sexo a uma experiência sexual magnífica. As exigências físicas para realização das posições do Kama Sutra o tornaram famoso, pois algumas parecem perfeitas acrobacias e outras, lembram as posições usadas na yoga. O livro não é apenas um manual de posições. Além de descrever, detalhadamente, 64 formas de amar, consideradas essenciais, pretende também ser um guia para desenvolver o erotismo e sensualidade de ambientes, situações e pessoas. Velas e óleos aromáticos, comidas afrodisíacas, perfumes e músicas, fazem parte de todo o ritual. Os amantes são encorajados a estarem sempre enfeitados com tecidos leves, coloridos e sensuais e cheios de adornos como colares e brincos. O sexo ia além do simples prazer genital e explodia em todas as direções dos cinco sentidos. Por fim, um texto escrito há mais de um milênio e certamente atual, dispensa todas estas apresentações... deixemos Vatsyayana falar por si só...

O BEIJO Beijar, com unhas marcar, as mordidas de amor, sempre devem o acto do amor preceder, enquanto os golpes e gritos de amor são usados apenas para apressar o orgasmo. Mas Vatsyayana diz: a paixão desperta, pouco tempo resta para a etiqueta. Faça o que bem quiser, quando lhe aprouver, pois Kama não respeita convenções. Na primeira vez que se deitar com uma mulher, não exagere nos beijos, unhas e dentes, melhor sempre é uma coisa de cada vez. A confiança dela aumentando, recorra a tudo, que neste livro há, para alimentar o desejo. Os Beijos Dê os seus beijos na fronte, olhos, cabelos, nas faces e lábios, no pescoço e nos seios, que sua língua peregrine pelos sagrados recônditos da suave boca. Um homem de Lat também beijaria os tufos de macaco nas axilas, o umbigo, as coxas, os lábios secretos. Essa demonstração exuberante de paixão reflecte a nacionalidade, não é para todos. Três beijos têm encanto especial quando dados pelas jovens em flor. São o Quase-não-um-beijo, o Beijo Trémulo, e refinado Primeiro-toque-de-sua-língua. O primeiro ocorre com a nervosa jovem, importunada por um beijo, um abraço relutante lhe permite, aceita a homenagem de seus lábios, mantendo os dela fechados firmemente. Depois que ganha confiança, ela pode permitir que os lábios se entreabram. Se você então lhe mordiscar o lábio inferior, sentir que treme, o prazer ao medo surpreende, a vitória conquistou, pelo segundo beijo. Um dia os olhos dela vão fechar, aos seus olhos as mãos dela cobrirão e uma língua furtiva indagará se pode prosseguir por aventuras mais ousadas:

é o terceiro beijo, que o aprendizado encerra. Mais quatro beijos há nos textos de amor, Lábios se encontrando em cheio formam o Beijo Recto, se inclinados, o Beijo de Viés. Ao queixo dela levante para o Beijo Alteado; qualquer deles, se ardente, é Beijo Esmagado. Há quem chame Sorver o Vinho quando, ao queixo dela se levanta, a boca se comprime para um "O" formar, cautela para com os dentes não feri-la se dá um beijo sôfrego, com força. Jogos de Beijar Façam apostas sobre quem, os lábios só usando, primeiro pode ao lábio inferior do outro capturar. Se ela perder, há de gritar, a mão lhe sacudindo, clamando que é injusto, que você a enganou, outra chance vai querer. Quando você por direito recusar, seu nariz ela deve morder e magoar, até levá-lo a concordar com suas exigências. E se você ganhar outra vez, um rebuliço maior ela deve criar. Se desprevenido ela pegá-lo o seu lábio captura entre os dentes, entre os risos declarando vitória maior ter conquistado, morder ameaçando, se tentar escapar. A vitória ela deve proclamar, exuberante, provocando com gracejos refinados, recorrendo às nuanças de expressão que os lindos olhos e sobrancelhas forjam, no desafio a seu orgulho lançar em nova prova. Invente outros jogos de beijar, competições de unhas, de dentes, quem perder fazendo o que foi apostado. Esses jogos o desejo aguçam, por muitas horas o prazer do amor prolongam. Se, ao beijar ela seu lábio superior, você suga seu lábio inferior, é o Beijo Alto. Se os dois lábios dela pelos seus são apanhados (a esse beijo ela pode retribuir apenas com você raspado), então é o Broche. Se nesse beijo as duas línguas, os dentes explorando, o céu da boca, se encontrarem em feroz justa, então se chama Torneio das Línguas.

Outras batalhas se travam com lábios e dentes. Quatro beijos usam lábios, dentes, língua, tudo junto. O Sama nos seios se dá, nas sensíveis curvas de joelho e cotovelo, onde as coxas ao corpo encontram: mordisque delicado, a língua faça cócegas. Pidita se reserva para as faces, seios, quadris, barriga, a bunda, seus dentes na carne afundando, sem chegar a machucá-la, lábios, língua, em massagem vigorosa. Anchita é o beijo da língua, as curvas sob os seios percorrendo, sondando o umbigo, perdurando no secreto lótus, o desejo atiçando, sem propor alívio. Mridu é usar os lábios no alívio da comichão nas costas, seios, braços, nos quadris, por dentro das coxas dela, depois que suas unhas por lá roçaram, de leve, levando os cabelos a se arrepiar, assim ficar. Quando ela olha o seu rosto adormecido e sua boca beija, para despertá-lo, o desejo incendiar, o beijo longo, tão ardente, tem o nome Ragadipa, Amor-em-chama-se-tornando. Se você ignora por estar absorvido em música, pintura ou discussão, porque os dois discutiram, e ela o surpreende com um longo beijo, será Chalita, o Beijo do Desvio. Se tarde em casa chega, adormecida encontra, você a beija com ternura, é Pratibodlha, o Beijo que Desperta. E ela deve fingir que está dormindo quando a sua voz ouvir à porta. OS ABRAÇOS Homens e mulheres que pouco se conhecem os sentimentos podem transmitir usando o Toque ou Pontada. A Carícia e o Aperto são dos amantes que os desejos se conhecem. Quando ela se aproxima, como se você não existisse, e sua mão ou corpo, na passagem, deixa roçar contra, o seu, de leve,

é o abraço que se chama Toque. Quando uma mulher avança, ao vê-lo exclamando que algo deixou cair e se abaixa para pegar, os seios duros em seu corpo espetam (furtivamente acaricie), é a Pontada. Quando à noite saem juntos, num bazar apinhado, ou passeiam pelos campos, os corpos se aninham em suas curvas, a sensação que os percorre é a Carícia. Quando a comprime contra uma coluna ou de costas num portal, o fôlego de seu corpo extraindo, as mãos se pondo a explorar os corpos mútuos, é o Aperto. Babhravya mais quatro abraços dá para amantes de experiência. Trepadeira e Árvore de pé são feitos, Sésamo e Arroz, Leite e Água, muitas vezes se convertem no ato do amor. Quando ela entrança os braços em seu pescoço, como a trepadeira que a sal envolve, o rosto erguendo para o beijo, depois recua um pouco, respirando fundo, seu rosto ansiosa olhando, é a Trepadeira. Quando ela põe os pés entre os seus, pelo seu corpo subindo, como liana, sua cintura com as coxas agarrando, seus ombros apertando, gemidos soltando, sua cabeça aos beijos inclinando, é a Árvore. Quando se deitam de frente um para outro, as coxas entrelaçadas, os seios comprimidos contra você, as mãos buscando lugares novos para acariciar, cabeças em beijos se unindo, o braço é como a mistura de Gergelim e Arroz. Quando ela trança as pernas em sua cintura, o peito contra o seu se comprimindo em tão violento abraço que seus corpos, à dor indiferentes, parecem quase se penetrar, é chamado Leite e Água. São esses os oito abraços de Babhravya. Suvarnanabha dá mais quatro em que partes do corpo diferentes despertam para o amor: os abraços das coxas, virilhas, seios e testa.

Deitados nos braços um do outro, ela prende uma de suas coxas, apertando com força entre as dela, os músculos se encharcando de prazer: os conhecedores chamam de Abraço de Coxa. Quando ela ergue as lindas coxas e sua virilha puxa contra a colina do amor, as unhas lhe crava, belisca, em beijos suga os seus lábios, os cabelos derramados soltos por seu rosto, é o Abraço da Virilha. Quando ela o monta, o seu peito suportando todo o peso dos seios cheios, que trançam círculos em seu corpo, quem conhece chama Abraço dos Seios. Os três abraços também podem pelo homem serem iniciados. Quando as testas se unem, olho no olho, nariz em nariz, lábio em lábio, os rostos em carícias mútuas, é o Abraço de Testa. Alguns mestres a massagem incluem nos abraços pelo prazer físico que proporciona mas Vatsyayana diz: a massagem visa ao cansaço remover, não atiçar o desejo, assim não pode entrar nas artes do amor. Mesmo os que indagam, ouvem ou falam de tais abraços hão de sentir, na descrição correcta, o desejo em seus corpos despertar. Quem usar, maior prazer terá. São muitas as carícias adoráveis que os textos jamais mencionaram. Descubra-as com quem ama, use quando puder, se aguçar o prazer e o desejo. Os textos do amor podem se úteis só quando o desejo está sereno, mas com a roda do oleiro em movimento, joguem fora até o Kama Sutra, pois não há, nem ciência. DENTES E UNHAS A paixão, se ateada, que as unhas entrem em cena. Electrizante é o efeito: sob as unhas da mulher, o tímido amante sente o corpo lentamente de desejo impregnar.

O jogo das unhas mais excita a primeira vez em que juntos deitam, nas noites antes e depois de longa separação, depois de briga furiosa, e quando ela bebeu além da conta. Boas unhas são compridas, bem talhadas, ao contacto bem suaves, limpas, firmes, refulgentes, os arranhões devem ser tão rosados quanto as unhas. Os ardorosos deixam as unhas da mão esquerda crescer, longas, afiadas. Há quem lixe em duas pontas, às vezes três, como a lâmina da serra, outros lixam em crescente, em bico de papagaio. Textos de amor aconselham a se marcar da amante apenas seios, axilas, garganta, costas, coxas e virilha. Mas no amor, lembra Suvarnanabha, de tais coisas ninguém se recorda. Marcas de Unhas As oitos técnicas se aprendam: Rasgar Seda, a Meia-Lua, Círculo, Sulco, Garra do Tigre, o Pé do Pavão, Salto da Lebre, a Pétala do Lótus Azul. Passe as unhas afiadas pelas faces, seios, lábio inferior, tão de leve que marca alguma fique, mas ao contacto a pele se arrepie de prazer, no som da seda que se rasga. Esta carícia torturante use quando ela pedir que lhe massageie o corpo, o couro cabeludo, que lhe arranhe as costas, que uma bolha impertinente fure, sempre que quiser deixá-la ardente de desejo. A Meia-Lua é suave crescente com uma unha feito na garganta e seios. Um par de crescentes fundo impressos, na barriga, quadris, bunda ou virilha, como marcas de um parêntesis, são o Círculo. O Sulco é a linha vermelha que unha afiada estende pela pele, do corpo, em qualquer parte. Se curvo, é uma Garra de Tigre, quase sempre nos seios e pescoço.

Quando o mamilo se pega entre as cinco unhas, comprimindo, na explosão de suaves raios vermelhos, é o famoso Pé de Pavão, difícil de fazer, tão do gosto das mulheres. Se ela roga, despudorada, o Pé de Pavão, num dos seios, e você usa as cinco unhas, sobre um seio, depois no outro, é o virtuoso Salto da Lebre. A Pétala do Lótus Azul se faz nos seios, na cintura, tão-somente, moldada sempre na sugestão do nome. Tal marca em elogio é, equivalente a jóias de presente dadas. É falta de cavalheirismo sair de casa, em viagem longa, sem marcar seios e coxas da esposa, com três ou quatro pelo menos, pequenas linhas, momentos do seu amor. Novas marcas sempre invente a praticar com quem ama. Sejam de flores, passarinhos, vasos, folhas, trepadeiras, tudo é possível, não se pode enumerar. Tentar sequer catalogar o potencial infinito de marcas e técnicas, para não falar dos sinais bizarros que amantes ardentes improvisam, é pura perda de tempo, dizem os sábios. Há de se ressaltar, diz Vatsyayana, a importância de variar no amor. Qualquer tolo sabe: variar é o tempero da vida, mas só cortesãs bem sucedidas sabem, ao que parece, se a essência do amor. Para acabar, jamais crave as suas unhas na esposa de outro homem. A discretos crescentes se limite, ocultos onde ela apenas vai observar, a se lembrar dos encontros secretos com você. Mordidas de Amor Cada parte do corpo, que se beija, tirando a língua, olhos, lábio superior, também aceitará mordidas de amor. Até lugares que os Latas muito beijam são alvos certos para dentes hábeis.

Bons dentes são limpos, brilhantes, iguais, afiados, bem formados, com paan se colorindo. Dentes lascados, rudes, sujos, gastos, sobrepostos, salientes, melhor ficam se ocultos, são insultos ao amor. Prática é preciso par oito mordidas bem famosas: a Secreta e a Inchada, o Ponto e a Linha de Pontos, o Coral e o Colar de Coral, a Tempestade e o Javali. Quando o lábio inferior morder, avermelhando, mas sem marca, é a Secreta. Se morder até o lábio machucar, é a Inchada (só depois vem o Inchar), e também se faz na face esquerda. Quando a pele mordisca tão de leve que marca é do tamanho da semente de sésamo, fez um Ponto, incha de Pontos bonita há de ficar na macia pele do pescoço, seios, dentro das coxas. A vermelha curva, irregular, do Coral, se faz mordendo apenas com os incisivos de cima. No seios começando, nas coxas, Colares de Coral se vão fazendo, as laçadas pelo corpo se espalhando. Tempestade é um círculo de marcas que no seio suave se imprime. Se profundo, ardentes marcas, no centro violeta, é Javali. Que só agrada aos ardorosos. Quando unha e dente marcas fazem na folha de bhurja, flor de lótus azul, que as mulheres nas orelhas usam, são convites amorosos, a se fazer com o esmero das cartas de amor. Se um homem ignora os gritos da amada de que unhas e dentes a machucam, na mesma espécie ela deve revidar, Garra de Tigre pelos Sulcos, Javali à Tempestade confrontando. Na paixão, que a mulher agarre os cabelos do amado, lábio prenda entre os dentes, qual a borda de uma xícara, sorvendo sempre, de desejo se inebrie, mordendo a esmo, de frenesi, em mil lugares. Quando ele mostra, orgulhoso, manhã seguinte,

aos amigos tantas marcas que unhas, dentes em seu corpo deixaram, que ela o fite, impassível, rindo apenas ao lhe virar as costas. Censurá-lo ela pode, furiosa, sendo amarrado exibindo mas próprias marcas. Se um ao outro amam, a censura é sempre afectuosa, o amor nem em cem anos se esvai. GOLPES E GRITOS Como o amor, por natureza, é quase uma batalha entre os sexos, os vários golpes de amor, que podem o prazer acentuar, são analisados nos textos de amor. Quando golpes, Apahasta (Costa da Mão), Prasritaka (o Capuz), Mushti (o Punho) e Samatal a(a Palma), usados são na cabeça, ombros, costas, flancos, no espaço entre os seios. A amada, claro, há de sentir dor quando você a golpear, mas os gritos que à garganta lhe subirem, se cada tipo você puder reconhecer, vão dizer o quanto ela se encontra excitada. Hinkara é o ar que se suga bruscamente, como um sobressalto repentino. Stanita é mais profundo, som ressonante, que vem dos tímbales dos pulmões dela. Kujita é suave arrulho, como a pomba. Rudita é o soluço gutural da mulher que o orgasmo alcança. Sutrita é o ofego áspero. Dutkrita é abafado chocalhar. Phutrita é o morango que na água cai. Sitkrita são palavras, sons, que seus golpes dela arrancam, exclamações de dor, lutando com prazer. A sequência, que aprender se deve, vai do prazer à dor ao prazer maior. A princípio, soluçando, ela dirá: "Mamãe", "Pare!", "Já chega!", "Deixe-me em paz!", Estou morrendo!", mas os sons que em sua garganta adejam logo se tornam gritos sem palavras. Os tímidos gritos do início

podem ser como o choro de uma pomba, o chamado do cuco entre as folhas, o suspiro sonolento dos pardais, o grito estridente do papagaio. Mas logo a amada, gemendo como abelha, gritando qual galinha assustada, emitindo gritos baixos, que soam, como gansos e patos no voo chamando, acaba choramingando, como a perdiz . Quando deitada ela está sob você, com as costas da mão deve bater-lhe entre os seios, gentilmente, a paixão crescendo, deixe que os golpes sejam mais fortes e rápidos: é Apahasta. Se hábil aplicado, este golpe há de arrancar uma raga de arrulhos, gritos e soluços. Se você a machucar, que ela fique furiosa, revidando golpe a golpe. Os gritos de amor não precisam obedecer a qualquer ordem: que ela tudo faça de improviso, mas cada golpe desferido deve arrancar um grito de prazer. Se satisfação ela não tem de Apahasta e outro lhe pedir, na cabeça da amada bata com os dedos encurvados: é Prasritaka (o Capuz). O alvo é excitá-la tanto que os gritos "Hare Rama" se prendam na garganta, virando um trinado de vogais abertas e fechadas, terminando em soluços estrangulados. Você deve provocá-la seus gritos imitando, até que ela ria, e depois, com unhas e dentes espicaçando, lhe arranque efeitos mais extravagantes. Quando sentir que o orgasmo se aproxima, nas coxas dela bata e nos lados, de mãos abertas, palmadas de Samatala. Se o momento for exacto, há de ouvir o ganso e a perdiz chamando o orgasmo dela. Por natureza, os homens são mais duros, mais cruéis e violentos que as mulheres, sempre delicadas e tímidas,

daí porque o homem geralmente bate e a mulher é quem grita. Mas se a paixão a sufoca, se uma postura especial a excita ou se tal é o costume do país, a mulher pode chover golpes no amado. Mas tal coisa raramente acontece. Quatro outros golpes são usados às vezes: Kila (Cunha) no peito, Kartai (Tesoura) na cabeça, Vidram (Espeto) nas faces, Samdanshikam (Tenaz) nos seios . Tais golpes perigosos são bem populares pelo sul. Nos peitos dos sulistas e esposas as marcas às vezes são visíveis dos golpes desferidos no estilo Kila. Mas os costumes do sul não devem ser copiados por nortistas curiosos. Vatsyayana diz: esses golpes são antiarianos e impróprios ao homem de bem, que deve encarar tal violência com desdém. Nenhuma dúvida pode haver que práticas que a membros quebrados levem, à mutilação e à morte, não podem ser justificadas, nem mesmo aos que se recusam a vê-las como barbarismo. Não é segredo que o Rei Chola matou há pouco a cortesã Chitrasena, ao golpeá-la no estilo Kila. O Rei Shatkarni dos Kuntalas matou sua rainha, Malyavati, com a Tesoura. Naradeva, o supremo comandante dos exércitos de Pandya, de mão esquerda deformada, um dia bateu à Vidvam numa dançarina, errando o alvo, cegou-a de um olho. Mas quando os homens a paixão inflama, pouco se lembram de pensar nos shastras ou nas consequências de tão louca violência: a paixão causa tais calamidades. O sexo perturba o equilíbrio: os anseios e loucas fantasias que afloram à imaginação de um homem, quando o amor faz, são mais estranhos que os sonhos mais grotescos.

Como um cavalo, em pleno galope, não percebe valas, muros e os poços que margeiam seu caminho, a fúria da paixão cega os amantes aos males que unhas, dentes, punhos causam. Procure sempre recordar que a amada é bem mais fraca que você, que paixão é bem mais forte. E como nem todas gostam de apanhar, duas vezes pense para usar golpes de amor. PRAZERES ORAIS Os sábios condenam o prazer oral, alegando que não é civilizado e rigorosamente proibido pelos shastras. Os homens doenças contraem, dizem eles, ao beijar mulheres e eunucos após a felação. Mas Vatsyayana diz que os shastras não se aplicam no caso dos eunucos (com o sexo oral a vida ganham) nem em países de costumes diferentes. Quanto às doenças, evitá-las é bem fácil. Os shastras dizem ainda que são quatro as bocas puras: do bezerro a mamar, do cão de caça pegando a sua presa, o bico do pássaro a fruta arrancando e a boca da mulher enquanto faz amor. Mas nesta questão tão delicada, os shastras são contraditórios. O conselho de Vatsyayana é agir de acordo com os desejos, sua consciência, os costumes da terra em que nasceu. As oito técnicas da felação normalmente se praticam na seguinte ordem: Nimitta (Contacto), Parshvatoddashta (Morder nos Lados), Bahiha-samdansha (Pinça Externa). Antha-samdansha (Pinça Interna), Chumbitaka (Beijar), Parimrshtaka (Golpear a Ponta), Amrachushita (Chupar a Manga) e Sangara (Engolir Tudo). Quando a amada seu pénis captura na mão dela, os lábios forma num "O", de leve os pousa na ponta, a cabeça mexendo em círculos pequenos, é o primeiro estágio, Nimita (Contacto).

Pegando a glande em sua mão, ela comprime os lábios pela haste, primeiro de um lado, depois no outro, evitando que os dentes lhe machuquem: é Parshvatoddashta (Morder nos Lados). A ponta do pénis ela pega, gentilmente, entre os lábios, ora apertando, ora beijando ternamente, a pele macia puxando: é Bahiha-samdansha (Pinça Externa). Ela deixa agora a cabeça deslizar inteiramente para a sua boca, a haste entre os lábios comprime firmemente, por um momento parando, antes de puxar: é Antaha-samdansha (Pinça Interna). Quando ela pega o pénis em sua mão e os lábios bem redondos beijos dão por toda a extensão, sugando qual faria com seu lábio inferior, o nome que se dá é Chumbitaka (Beijar). Se, ao beijar, ela deixa que a língua por todo o pénis se esbata e depois, em ponta, ataca insistente a glande tão sensível, vira Parimrshtaka (Golpear a Ponta). Agora, pela paixão inflamada, o pénis ela enfia bem fundo em sua boca, puxando e sugando com vigor, como se fosse da manga o caroço: é Amrachushita (Chupar a Manga). Quando ela sente que o seu orgasmo é iminente e engole todo o pénis, sugando, trabalhando, com os lábios, com a língua, até o momento final, é Sangara (Engolir Tudo). Técnicas de Cunilíngua - Ratiratnapradipika O santuário da amada venere com as oito técnicas de cunilíngua: Adhara-sphuritam (Beijo Trémulo), Jihva-bhramanaka (Língua Circulando) Jihva-mardita (Massagem da Língua). Chushita (Sugar), Uchchushita (Sugar para Cima), Kshobhaka (Remexer), Bahuchushita (Sugar com Força) e Kakila (o Corvo); improvisar com os dentes produz infindáveis variações ao amor.

Com as pontas dos dedos, delicado, aperte os lábios arqueados da casa do amor e devagar, bem lentamente, os una, beijando qual faria com o lábio inferior: é Adhara-sphuritam (Beijo Trémulo). Agora a arcada abra com o nariz, deixe que a língua entre, a yoni explore gentilmente, o nariz girando, os lábios e o queixo: é Jihva-bhramanaka (Língua Circulando). Deixe a língua descansar por um momento na arcada do templo o amor, antes de entrar para o culto vigoroso, fazendo a seiva dela escorrer: é Jihva-mardita (Massagem da Língua). Prenda agora os seus lábios nos lábios da yoni da amada, a beijos profundos se entregue, mordiscando, ao clitóris sugando: é Chushita (Sugar). Com as mãos suspenda a bela bunda, a língua o umbigo sonde, resvale para girar suavemente na arcada do templo do amor, e lamber a seiva: é Uchchushita (Sugar para Cima). Remexendo as lindas coxas, que ela própria com as mãos segura e abre o mais que pode, sua língua adeja, a seiva sorve: é Kshobhaka (Remexer). Sua amada num divã estenda, os pés dela em seus ombros, a cintura pegue, sugue com força, deixe a língua remexer o templo do amor a transbordar: é Bachuchushita (Sugar com Força). Se de lado deitados, em direcções opostas, as partes íntimas beijam mutuamente, usando as 15 técnicas descritas, é Kakila (o Corvo). Comentários finais- Kama Sutra Tão grande é o prazer que o corvo às mulheres oferece que por sua causa muitas cortesãs abandonaram respeitáveis cidadãos e se ligaram a escravos, machuts , a homens inferiores. As mulheres encerradas em haréns

o Corvo acabam praticando. Depravados praticam em segredo com outros homens, íntimos seus, deitados lado a lado, em mútua felação. Jovens dândis que se exibem, com brincos e outros ornamentos, não são avessos a chuparem outros; mas os mais hábeis nas artes orais são eunucos, cortesãs ou as escravas. O intercurso oral deve se evitado por altos sacerdotes, brahmins, reais ministros, reis, políticos, por quem tenha posição e por sua reputação zele, pois a ética é extremamente duvidosa. Não é suficiente alegar que práticas não são condenadas pelos shastras, estes são conselhos para os casos todos e inevitavelmente encerram ideias que corrompidas ficam, se fora de contexto. Nos textos médicos de Ayurvedic, vai se encontrar a declaração de que carne de cão é saborosa, nutritiva, mas sinceramente isso implica todos passarem a come-la? Os shastras podem aconselhar com sensatez em quase todas as questões sexuais, mas se em dúvida estiver, respeite as convenções de tempo, costume e lugar, na própria consciência se apoie. Como tais coisas na intimidade se fazem e são mantidas em segredo absoluto, como a paixão sobre a razão predomina, quem pode saber o que alguém fará, por quê, como, onde, quando, com quem? COMPATIBILIDADE Os textos sagrados divide os homens em quatro classes, mas Ama apenas três conhece, a casta determinada pelo tamanho do pénis: lebre, touro, cavalo. Kama às mulheres classifica como corça, égua ou elefanta, a profundeza da yoni sendo a medida. Corça com lebre, égua com touro, elefanta com cavalo: são os pares ideais. Com casais de dimensões

que bem não correspondam, há seis graus de inadequação: elefanta e lebre ou touro, égua e lebre ou cavalo, corça e touro ou cavalo. Uniões iguais são melhores: conjunções extremas (elefanta com lebre, corça ou cavalo) raramente satisfazem. Com os pares restantes, o sucesso depende em grande parte de temperamento e perícia. Os temperamentos sexuais são três: ardoroso, moderado e frio. Um homem de fria natureza pouco desejo tem; o sémen esguicha sem vigor; sempre evita unhas e dentes da amada. Homens ardentes o desejo não escondem, os moderados sabem manter o controle. Cada tipo tem o equivalente feminino, às conjunções físicas acrescentando nove possíveis relações de temperamento. A perícia de amante, diga-se agora, se avalia na medida em que sabe prolongar o prazer do amor. Amantes podem ser peritos, adequados e inábeis, em mais nove aumentando as relações. Falácia No papel da mulher é que se concentra a controvérsia pela necessidade de perícia. Auddalaki diz: as mulheres não encontram satisfação no amor, apenas alegria de satisfazer os amantes. A perícia no beijo e na carícia, variação de posturas, o amor prolongado, são coisas que aumentam o prazer de um homem; mas as mulheres não precisam, seu prazer é muito diferente. Nenhum homem ou mulher saberá jamais o que sente o outro exactamente no amor; palavras jamais vão descrever, mas o prazer do homem se encerra com o orgasmo enquanto jamais termina o prazer da mulher. Resposta Por que então é um fato que a mulher adora um homem que uma hora fica e despreza aquele que se vai em duas ligeiras investidas? Não prova que o orgasmo ela também quer?

Falácia Seria anormal, os cépticos dizem, para uma mulher experimentar prazer intenso, emocional, no amor, mas não querer que continue. E citam até os versos de Auddalaki: "Na paixão do homem se abate o desejo da mulher feliz, não há beijo, carícia, arremetida do falo que sua paixão sacie. O prazer do homem é seu único prazer." Ao contrário do homem, diz Babhravya, cujo sémen esguicha, ao final do prazer, a seiva da mulher flui do início, a toda fibra inundando de alegria; não precisa assim de um longo amor. Resposta É Auddalaki em disfarce. Se tal prazer ela sente, desde o início, por que tão quieta fica no começo, o corpo só aos poucos à paixão se entregando, o que tanto a abala ao final? A paixão da mulher não seria como a roda do oleiro, a piorra da criança, a princípio girando lentamente, a velocidade aumentando, até explodir na beleza indescritível do orgasmo? O próprio Babhravya escreveu: "O orgasmo dele é o final do seu prazer, o ardor intenso dela não tem fim, pois ambos devem se gastar na batalha do amor e a seiva misturar, antes que a paz ela encontre." Como homem e mulher são humanos, ambos absorvidos no mesmo ato, por que o prazer seria diferente? Vatsyayana conclui que a mulher tem orgasmo, como o homem. Falácia Mas homem e mulher não são iguais! Um homem é para a mulher o que a mó para o moinho é: são feitos de forma diferente, naturezas opostas, papéis separados. Não é absolutamente ridículo

dizer que homem e mulher, divergindo um do outro, tanto no corpo como no temperamento, experimentam o prazer de formas diferentes. Resposta É mais que óbvio, até para Vatsyayana, que homem e mulher são diferentes. Ele também aceita que, por costume, homens dominam, mulheres são dominadas, o que há de se reflectir no ato do amor. A natureza do homem é apregoar "Estou fazendo o amor!" A mulher arrulha: "Este homem me faz o amor!" Mas o prazer, quando chega, não sabe quem é a mulher, quem é o homem. Quando os carneiros se chocam, de cabeça, quando os galos se agridem, quando lutadores se engalfinham, o choque pelos dois se distribui; assim também é, quando homem faz amor à mulher. Não se alegue que carneiros são carneiros, lutadores, lutadores, mas homens não são mulheres. Homem e mulher o mesmo nervo são, mesmo sangue, mesmo músculo, osso, tendão e alma: não há diferença, por baixo da pele. Linga e shaki feitos são um para o outro, de que outro jeito vida nova nasceria? O desejo junta homem e mulher num só amor, numa ardente união, criando um filho do choque partilhado do prazer. Vatsyayana diz: toda mulher a alegria do orgasmo deve conhecer. Todo homem deve aprender as artes do amor, o beijo, carícia, asanas, jogos de dentes e das unhas, o prazer da amante antes do seu. Como dois amantes jamais poderão em tamanho, temperamento e arte se igualar, não existem regras que governem o amor. Só a experiência pode lhe dizer que técnicas satisfarão que amantes. O sábio também sabe que o prazer físico não é o fim exclusivo do acto do amor. Pode ser como música, atiçando emoções, intensificando sentidos, dissolvendo pensamento em ritmo, até que um só ritmo exista. Vai fluindo, corações acelerando,

os lábios tremem na batida de tambores na mais rápida marcha, até que a própria música se dissolve na sagrada e longa nota de silêncio. O amor tem muitas yogas: o contacto de dois corpos; virilhas presas; a ruptura na separação; o acalmar da respiração violenta; a serenidade de corpo e mente. Pessoas de inteligência e sensibilidade vão achar tais comentários suficientes para esclarecer o delicado assunto. Para quem precisa de mais esclarecimento as artes do amor agora são descritas. POSIÇÔES DE AMOR Se a amada é menor do que você, posições de amor escolha em que as coxas dela bem abertas fiquem. Se ela puxa ao generoso, use aquelas que as coxas se unem. Se ela muito o sobrepuja, o prazer lhe dê com um falo de ouro ou prata. Mas se os dois à perfeição combinam, cada postura conhecida se pode exaltar nesta yoga deslumbrante de dois corpos. POSIÇÔES DEITADAS Se a amada é menor do que você, posições de amor escolha em que as coxas dela bem abertas fiquem. Se ela puxa ao generoso, use aquelas que as coxas se unem. Se ela muito o sobrepuja, o prazer lhe dê com um falo de ouro ou prata. Mas se os dois à perfeição combinam, cada postura conhecida se pode exaltar nesta yoga deslumbrante de dois corpos. Posições Deitadas Grupo Utphullaka- Kama Sutra A mulher corça mais prazer encontra nas abertas posturas do grupo Utphullaka: Utphullaka (Flor em Botão), Vijrimbhitaka (Bocejo Largo) e Indranika, da deusa Indrani a postura. Em Utphullaka a mulher usa uma almofada, quadris bem alto erguendo,

as coxas abre, o mais largo que puder. Gentilmente a penetre, sem ferir a ela, magoar a si mesmo. Em Vijrimbhitaka as coxas são abertas, as pernas se estendem para o alto, os quadris na cama permanecem. A yoni assim se expande, mas se inclina para baixo, cuidado na entrada. Indrani os joelhos ergue, nas curvas dos seios se aninham, os pés encontram as axilas do amado. Quem é pequena esta postura adora, mas uma deusa se faz com muita prática. Grupo Utphullaka- Textos Medievais Com as palmas ela pega e ergue a bunda, as coxas abre, o mais possível, põe ao lado dos quadris, enquanto você os seios lhe acarinha: assim é Utphullaka (a Flor em Botão). (Ratirahasya) Os tornozelos pegando da mulher de quadris cheios, bunda como abóboras maduras, as lindas coxas erga e bem estenda na abertura. De desejo impregnado, em palavras doces, dela se aproxime, seu corpo rígido, arremeta direito para frente, penetre o lótus, os corpos se unindo: é Madandhvaja (a Bandeira de Cupido). (Panchasayaka) Os dois pés da amada agarre, suspenda até os seios comprimirem, as pernas dela um círculo formando. Pelo pescoço a enlace e faça o amor: é Ratisundara (Delícia de Afrodite). (Smaradipika) Os pés da amada erga até as solas se encontrem paralelas nos dois lados do pescoço esguio, os seios pegue, o amor faça: é técnica é Uthkana (Alto do Pescoço). (Ratimanjari) A linda esposa, na cama deitada, os próprios pés segura e levanta até os cabelos, você lhe pega os seios e faz amor: assim é Vyomapada (Pé no Céu).

(Ananga Ranga) Seus próprios joelhos, segurando, sua esposa, na cama estendida, estica as pernas, os pés erguendo, enquanto você comprime os seios juntos: assim é Vyomapada (Pé no Céu). (Panchasayaka) A mulher de coxas roliças, na cama, os tornozelos agarra, os pés bem alto ergue, você crava até a raiz, beijando, batendo com as palmas entre os seios: assim se faz Markata (o Macaco). (Srnararasaprabandhadipika) De costas ela deita, você senta entre os joelhos e suspende, os pés dela engancha em suas coxas, os seios pegue, faça o amor: é Manmathpriya (Caro a Cupido). (Smaradipika) Entre as coxas da esposa sente, as mãos na cama ponha, junto à cintura dela, gire os quadris, ao fazer amor: é Smarachakra (a Roda do Amor), tão do grado de mulher mais ardentes. (Ananga Ranga). No leito do amor se estende, braços, pernas estendidos, qual estrela-do-mar, você se abate sobre ela, achatando os seios, juntos os comprimindo: é Ratimarga (Estrada do Amor). (Srngararasaprabandhadipika) Grupo Samputa- Kama Sutra Se tem o pénis para uma mulher pequeno, então use as posturas do grupo Samputa: Samputa (a Caixa de Jóia), Pidita (o Aperto), Veshtita (Entrelaçado) e Vadavaka (o Truque da Égua). Em Samputa suas pernas se estendem junto às delas, em carícia de alto a baixo. Sua amada põe por baixo, ou os dois de lado estendidos, mas neste caso que ela fique à sua esquerda. Em Pidita as coxas dos amantes se entrelaçam e se apertam, ritmadas. Em Veshtita as coxas ela cruza ou cada rola para dentro, assim forçando o aperto da yoni.

Quando a amada como a égua que , cruel, agarra o garanhão, pretende e suga o seu pénis com vagina, é Vadavaka (o Truque da Égua), que só a longa prática aperfeiçoa. Grupo Samputa - Textos Medievais Quando amantes, as pernas estendidas, rígidos, pés acarinhando, fazem amor pelo desejo em seus corações, sábios em Tantra chamam Samapada (Pés Iguais), todos concordam se caminho para o êxtase. (Ratikallolini) Como estaca rígida, no meio da cama, ela se estende no ato do amor, arrulhando e gorjeando como a pomba, a jóia do clitóris bem polida: isto é Mausala (o Pilão). (Srngararasaprabandhadipika). Quando de costas ela deita, as coxas juntas, comprimidas, você lhe faz amor, suas coxas além das coxas dela, é Gramya (o Rústico). (Ratirahasya) Se envolvendo, aprisionando, as coxas dela com as suas, tão forte aperta que ela grita em dor, é Ratipasha (o Nó do Amor), que às mulheres sempre agrada. (Smaradipika) Os membros dela, nos seus entrelaçados, como tentáculos de jasmim fragrante, se contraem e relaxam lentamente, no ritmo suave de linga e yoni: é Lataveshta (Trepadeira Ardente). (Ratimanjari/Ananga Ranga) As pernas ela junta, os joelhos contra os seios comprimindo, a yoni, como o botão que desabrocha, em oferenda ao prazer: quem conhece chama de Mukula (o Botão). (Srngararasaprabandhadipika) Se ela ergue os joelhos e os seus se prendem nas coxas levantadas, um nó bem firme se formando, enquanto a monta pela bunda sedutora, ardente a beija, é Shankha (a Concha). (Srngararasaprabandhadipika)

Grupo Bhugnaka - Kama Sutra Suvarnanabha tem sequência de posturas que derivam de Bhugnaka (Ascendente), a mulher de costas se deitando, as pernas alto levantando e juntas, comprimidas. Se ela cruza as pernas levantadas, a postura vira Piditaka (o Aperto). Se, alternativamente, os pés ela põe sobre os seus ombros, vira Jrimbhitaka (o Bocejo). Se os pés em seu peito se apoiam e você comprime contra os seios os joelhos dela, é Utpiditaka (Aperto Alto). Se agora ela estende uma das pernas, é Ardhapiditaka (Meio Aperto). Se ela solta um pé, em Jrimbhitaka, lentamente a perna estende até o fim, torna a puxar, a outra perna estende pela cama, até onde pode ir, é Venudaritaka (Bambu Rachado). Se o calcanhar ela põe em sua cabeça, a outra perna estendida para fora, alternando como acima, é Shulachita (Assado no Espeto): você o assado, ela o espeto. Grupo Bhugnaka - Textos Medievais Quando ela ergue os pés bem alto, você ajoelha entre as coxas separadas e faz amor, vigorosamente, acariciando e comprimindo os seios, é Ardhasamputa (Meia Caixa de Jóia). (Ratimanjari) Quando sua amada ergue as coxas cruzadas e os calcanhares põe num dos seus ombros, a bunda ardentemente golpeada por seu pénis, bem depressa, é Nagara (O Caminho da Cidade). (Panchasyaka). Quando, de costas estendida, a bela amada os pés levanta aos seus ombros e os mantém cruzados ao ritmo de suas invertidas, é Vanshadaraka (as Varas de Bambu). (Smaradipika) De costas ela deita, as coxas se enganchando em sua cintura, e você senta para entrar: é Nagara (o Caminho da Cidade),

tão do agrado entre as chitrini. (Ananga Ranga). Se os pés você coloca da amada no seu colo e faz amor enquanto a enlaça no pescoço, é Ratilila (Jogo da Deusa). (Ratikallolini). Os pés dela junte, contra o seu coração comprima, a outra mão vagueando por vales e picos do país dos seios: assim é Priyatoshana (Delícia da Amada). (Smaradipika). Se agora ela balança, para a frente, para trás, os pés contra o seu peito empurrando, suas mãos entre as dela segurando, enquanto a yoni se golpeia ardentemente, então é Prenkha (o Balanço). (Ratirahasya/Ratimanjari). Se deitada de costas ela ergue um pé para o seu ombro e o outro você aninha em sua palma, a mão livre lhe afagando os seios, é Ekapada (Um Pé). (Smaradipika). A perna esquerda recta estendida, ela ergue a direita e puxa para trás, até que os dedos no colchão encostem, além de sua cabeça. Faça amor, sem que o seu peso a force: é Traivikrama (Passo Largo) (Ananga Ranga) Lado a lado estendidos, na cama, um pé dela ao seu coração levante, deixando a outra perna recta: assim é Vinasana (o Alaúde), postura que a mulher experimente adora. (Ananga Ranga) De lado deitados, os corpos em carícia, dos pés aos lábios, levante um pé ao coração da amada, assim penetre a sua yoni: é Ratibana (Flecha do Amor) (Ratikallolini). Grupo Karkata - Yoga - Kama Sutra Como um caranguejo, cruzando as pernas, sobre a barriga, a sua amada

os pés levanta ao seu umbigo, as solas se encontrando, a postura é Karkata (o Caranguejo). Grupo Karkata - Yoga- Textos Medievais De costas ela deita, membros estendidos, como o caranguejo, braços e pernas se contraem, a puxá-lo, com força apertando, é Karkata (o Caranguejo). Os pulsos dela agarre, estenda os membros, sua língua acarinhando os mamilos, a região entre as coxas, abrace-a, os seios esmagando contra seu peito: é Ghattita (Acariciando). (Srngarasaprabandhadipika) De costas ela deita, você a abraça, os braços passa sob os seus joelhos para assediá-la, destemido: é Nagapasha (o Nó de Cobra). (Smaradipika) Quando a amada os braços passa sob as coxas levantadas e os dedos se enlaçam por trás do seu pescoço, seu rosto descendo para o beijo, é Phanabhritpasha (o Nó do Encapuçado). (Ratiratnapradipika) Lábios sobre os lábios, braços sobre os braços, coxas sobre as coxas, seu peito esmagando os seios dela: é Kanakakshaya (Destruidor de Riqueza). (Smaradipika). Os dois com pernas e braços estendidos, numa completa Kaurmasana, ela por baixo, você por cima, lábios, braços, coxas juntos, mãos unidas: é Kaurma (a Tartaruga). (Ratiratnapradipika) De costas ela deita, os pés no alto das coxas opostas; pelo corpo dela passe as mãos, penetre de repente, o prazer dê em golpes firmes: é Padmasana (a Posição do Lótus). (Ratimanjari). Quando amantes de costas se deitam, os membros adoráveis em flor jungidos (pés cruzados em lótus),

no centro da cama, se dá o nome de Vriksha (a Árvore). (Srngararasaprabandhadipika). De costas deitada, as pernas ela ergue, os dedões agarra, com força apertando, você senta entre as coxas levantadas, pelo pescoço a enlaça e faz amor. É a famosa Sanyama (a Controlada), tão recomendada no Kama Sutra de Mallanaga Vatsyayana e por outros bem versados na arte do amor. (Ratiratnapradipika) De costas deitadas, a sua amada os joelhos leva aos lados do rosto, calcanhares na cama bem abertos, expondo o cume triplo e orgulhoso da yoni: é Shulanka (Trindente de Shiva). (Ratiratnapradipika). Posições Sentadas Grupo Padmasana - Kama Sutra Quando o pé esquerdo no alto se coloca por cima da coxa direita, o pé direito sobre a coxa esquerda sobe, a postura do amor é Padmasana (a Posição do Lótus) . Grupo Padmasana -Textos Medievais Se sua esposa põe o pé esquerdo sobre a coxa direita e vice-versa, as pernas cruzadas ergue na direcção da barriga, é Padmasana (Posição do Lótus). Mas se apenas um dos pés assim está cruzado, na coxa oposta bem alta se prendendo, enquanto a outra perna se estende, é Ardhapadmasana (Meio Lótus). (Ananga Ranga). Quando você erecto senta, na pose do lótus, as mãos aos pés pegando, e sua amada os pés coloca em suas coxas, os seios seu peito perfurando, e faz amor assim, é Matsya (o Peixe). Se firme e apertado neste abraço, ela põe os pés na cama e lentamente gira a lhe voltar o rosto,

sem romper a união, é Jvalamukhi (o Rosto em Chama). (Srngararasaprabandhadipika) Sentada erecta, na cama, se ela cruza os pés em prece no umbigo e faz amor, apoiada em suas coxas fortes lhe amparando a cintura, é Kauliraka (Tantra-yoga Kauli). Se durante Kauliraka os pés você firma contra a cama, a jovem amada balançando, gentilmente, para a frente, para trás, é Prenkhi (o Balanço), caminho pelo para a perfeita paz. (Ratiratnapradipika). Grupo Kaurma - Kama Sutra Se vocês estão sentados em firme abraço e ela se vira, sem romper o ritmo do amor, para abraça-lo por trás, é o virtuoso Paravrittaka (Raviravolta). Paravrittaka também é possível em algumas posições de penetrar por trás, mas tão difícil é de dominar, tanta prática exige, quanto a versão sentada. Grupo Kaurma - Textos Medievais Sentados, boca em boca, braços coxas em coxas, assim é o Kaurma (a Tartaruga). Se as coxas dos amantes, juntas, se levantam, é Paravartita (Virando). ( Ananga Ranga) Se dentro da caverna das coxas dela você senta, os quadris girando, qual abelha , é Markata (o Macaco). Se, nesta pose, você se vira, é Marditaka (Especiarias Moídas). (Ratiratnapradika) Ela senta com as coxas levantadas, os pés se encaixam nos lados de sua cintura, linga penetra yoni, golpes fortes no corpo você lhe inflige: é Kshudgara (Golpeando). (Ratimanjari) Quando sua esposa senta, com os joelhos ao corpo comprimidos e você esta postura espelha, quem é versado na arte do amor chama

Yugmapada (o Jugo dos Pés). (Ananga Ranga) Sentada erecta, a bela dama uma perna dobra contra o corpo, a outra estende pela cama, o mesmo você fazendo: é Yugmapada (o Julgo dos Pés). (Ratirahasya) Com a perna esquerda estendida, se ela lhe enlaça a cintura com a direita, o tornozelo pondo sobre a coxa esquerda, e tal postura também você assume, é Svastika (a Suástica). (Srngararasaprabandhadipika) Na cama sentados, frente a frente, os seios dela no seu peito comprimindo, os calcanhares se engancham por trás da cintura do outro, e para trás se inclinam, pulsos segurando. O balanço ponha em movimento, a sua amada, em medo simulado, a seu corpo aderindo com pernas impecáveis, de amor arrulha, geme de prazer: assim é Dolita (o Balanço). (Srngararasaprabandhadipika) Sentados frente a frente, os dedos de seus pés os mamilos dela acariciam, os pés dela em seu peito comprimidos e fazem amor, as mãos se dando, é Kaurma (a Tartaruga). (Srngararasaprabandhadipika) Sentada, a mulher ergue um pé sobre a cabeça, na vertical aponta e com as mãos o firma, a yoni ao amor oferecendo: é Mayura (o Pavão). (Srngararasaprabandhadipika) Sentado erecto, a cintura pegue da amada e a puxe contra você, as virilhas golpeando sem parar, com o som do bater de orelhas de elefante: assim é Kirtibandha (Nó de Fama) (Panchasayaka) Entre as coxas dela ajoelhado, os seios coce, sob os braços, de "meu querido amor" a chame, marcas de unha lhe faça nos mamilos: assim Jaya (Vitória) se consuma.

(Srngararasaprabandhadipika) Grupo Bandha - Textos Medievais Quando você senta com seus braços e pescoço da amada enlaçando e ela as palmas pressiona contra o seu coração, batendo forte, é Nagara (o Caminho da Cidade). (Smaradipika) Aos pescoços um do outro segurando, sorvendo ternos beijos do lábio inferior, como botão, as coxas firmemente enredadas, fazendo amor: é Pallava (a Folha Nova). (Srngararasaprabandhadipika) Quando sentado os braços você passa sob as coxas levantadas da amada, os dedos se cruzando por trás de seu pescoço e assim lhe fazer amor, é Sanyama (a Controlada). (Ananga Ranga) As mãos cruzando sob os próprios joelhos, os ombros um do outro segurando, o duplo engate se chama Bandhura (o Nó Curvo). (Ratikallolini) À sua frente sentada, a amada passa os braços sob as próprias coxas e dedos entrelaça por trás de seu pescoço, o mesmo exactamente você faz, é Bandhurita (o Nó Curvo) (Ananga Ranga) Se a amada seu pescoço enlaça e seus braços entre os dela igual enlaçam, assim fazem amor, bem juntos, diz Kalyana Malla, Príncipe dos poetas, é Phanipasha (Nó da Cobra). (Ananga Ranga) Posições de Pé Do Kama Sutra Vamos agora às posturas de amor com que os escultores adoram nossos templos Quando um casal faz amor de pé ou se firmando em parede, numa coluna, se dá o nome Sthita (Firmada)

Quando a mulher senta nas mãos do amado aninhada, os braços ao pescoço enlaçam, as coxas a cintura apertam, os pés contra a parede em balanço, é Avalambitaka (Suspensa). Do Textos Medievais Quando a amada pega e esmaga na jaula dos seus braços, os joelhos com os seus força a abrirem e nela afunda lentamente, é Dadhyayataka (Coalho Remexido). (Panachasayaka). Quando na parede ela se encosta, os pés abertos, até onde possível, e você entra na caverna entre as coxas, ansioso pelo amor, é Sammukha (Frente a frente). (Ratiratnapradipika) Se você numa parede encosta e a amada as coxas trança pelas suas, os pés em seus joelhos prende, e seu pescoço agarra, fazendo amor ardentemente, é Dola (o Balanço). (Smaradipika) Quando sua amada uma perna ergue, o calcanhar deixando aninhar-se logo atrás de seu joelho, e você lhe faz amor, em braço vigoroso, é Traivikrama (a Longa Passada). (Ratiratnapradipika) Se um joelho da amada você pega, em sua mão, bem firme, e de pé lhe faz amor, as mãos por seu corpo acarinhando, é Tripadam (o Tripé). (Panchasayaka) Se uma perna ela ergue e o mimoso pé você pega, os seios acarinhando, dizendo o quanto a ama, é Ekapada (Um Pé). (Srngararasaprabandhadipika) O seu coração o pé da amada pressiona, seus braços a envolvem e sustentam, as costas na parede se apoiam e você desfruta a linda jovem: assim é Veshta (o Envolvimento). (Smaradipika)

Na parede ela se encosta, as mãos em lótus nos quadris, dedos longos ao umbigo se estendendo, um pé você lhe pega em sua palma, a outra mão seu anjo acarinhando. Ao pescoço da amada passe o braço e a desfrute, com ela à vontade. Vatsyayana e muitos outros que a arte do amor bem conheceram à postura um nome davam: Tala (a Palma). (Ratiratnapradipika) Numa parede encostada, a amada ao seu pescoço agarra e os pés levanta, em suas palmas, para o amor: é Dvitala (Duas Palmas). (Ratirahasya) Se a amada você ergue, seus cotovelos sob os joelhos dela, a bunda lhe agarrando, enquanto ela se pendura em seu pescoço, é Janukurpara (O Joelho-Cotovelo). (Ratiratnapradipika) Sua esposa o pescoço lhe segura, as pernas trança, na cintura sua: assim é Kirti (Fama), uma postura que não se encosta no Kama Sutra. Jamais a tente se a amada muito pesa. (Ananga Ranga). Posições de Penetração por Trás Do Kama Sutra Se de quatro ela fica, as palmas no tapete estendidas, e você a monta como um touro, acarinhando as costas, em vez dos seios, é Dhenuka (a Vaca Leiteira). Aos animais imitar divertido pode ser, como cães, veados, bodes, movimentos copiando, a seus gritos: atacar abruptamente, como o asno, as costas arquear, como gatos sensuais. Como o tigre ataque; nas costas dela lentamente suba, qual solene elefante; pode grunhir, qual javali; com orgulho a cubra, um garanhão: são jogos que novas coisas ensinam. Dos Textos Medievais

Para a frente ela se inclina e pega a armação da cama, a bunda levantada; suas mãos como serpentes se insinuam e os seios junto apertam: é Dhenuka (a Vaca Leiteira). (Srngararasaprabandhadipika) Se você a monta como um cão, sua cintura agarrando, ela se vira para seu rosto olhar, quem conhece as artes do amor chama Svanaka (o Cão). (Srngararasaprabandhadipika) Se a amada, pelo amor ansiosa, de quatro fica, lombo erguido, como a corça, e por trás você a desfruta, como se a natureza humana perdesse, é Harina (o Cervo). (Panchasayaka) Os pés em lótus, no chão bem aparados, ela se inclina, cada mão sobre uma coxa, por trás você a toma: é Gardabha (o Asno). (Srngararasaprabandhadipika) Se de barriga ela deita e com as mãos você lhe agarra os tornozelos, bem alto levantando e o amor fazendo, o queixo para trás puxando com a outra mão, é Marjara (o Gato). (Srngararasaprabandhadipika) De frente ela se deita, com as mãos seus tornozelos pega, para trás bem alto levantando: a esta difícil postura quem conhece dá o nome de Mallaka (o Lutador). (Panchasayaka) Quando sua amante deita, seios, braços, testa no tapete, a bunda bem alto elevando, e você guia o pénis à yoni, é Aibha (a Elefanta). (Ratirahasya) Bem alto você ergue os tornozelos dela, ela se estica, as pernas estendendo, como pelo ar a rastejar: é Hastika (o Elefante). (Srngararasaprabandhadipika)

De quatro ela fica, por trás você se põe, um dos pés ao ombro leva, a linda jovem desfruta: é Traivikrama (a Passada). (Panchasayaka) Os pés dela alto erga (como um carrinho de mão), o pénis na yoni enfie e a sacie com golpes vigorosos é Kulisha (o Raio). (Smaradipika) De joelhos, como arqueiro, em seu colo a pegue e dobre para frente, até que os seios nas coxas dela se comprimam: é Ekabandha (Um Nó). (Smaradipika) De lado deitada, contra você virada, a linda jovem, olhos de corça, a bunda lhe oferece e seu pénis entra na casa do amor: é Nagabandha (o Elefante). (Panchasyaka) Amor Exótico - Kama Sutra Suvarnanabha diz ser uma delícia fazer amor em águas fundas: os nós mais complexos, contorções, posturas da yoga e do templo, com prazer e fáceis se dominam. Mas o conselho é sem valor, diz Vatsyayana: contradiz ensinamentos dos santos sábios, dos smritis, por Gotama é proibido: "O casal que na água copula será amaldiçoado." Quando você na cama faz um trio com duas esposas que gostam, é Sanghataka (o Par). Se a muitas deleita a um só tempo, é Goyuthika (a Manada). Qual manada de elefantes no calor do verão se refrescando, uma incursão você faz com as esposas a algum remanso de um rio, à sombra: é Varikriditaka (o Jogo da Água). O papel você assume de carneiro, garanhão, entre o rebanho das concubinas.

A mulher que aprecia dois ou mais amantes desfrutar desse jogo vai gostar. Nas montanhas em que vivem os Nagas, em Balkh, Strirajya, frustadas damas de casas reais rapazes sempre atraem e seus haréns, onde os escondem. Uma rainha no colo de um homem senta, enquanto outro a penetra e mais um seu corpo cobre de beijos, unhadas e mordidas de amor, os três se revezando, até que ela se canse. Em terras civilizadas, há que ressaltar, essas sessões de orgia são prerrogativas de cortesãs e prostitutas só bem raro alguém ouve falar de princesas se entregando aos sirdars. Os povos das terras do sul se afeiçoam à sodomia e praticam livremente com homens e mulheres. Sexo oral e inversão dos papéis também aqui serão tratados. INVERSÂO DE PAPEIS Primeiro, os meios de excitar e saciar uma difícil amante. Comece por atraí-la para a cama e a enleve com palavras doces, antes de abrir furtivamente o nó da saia. Se ela tentar impedi-lo, beije-a, suplicante, até que o desejo prevaleça. Quando seu pénis rígido subir, faça-a senti-lo, gentilmente, comprimindo e acarinhando as coxas. Se for a primeira vez em que se deitam, ela certamente há de protestar quando a mão entre as coxas você estender e prontamente as fechará: acaricie até as coxas tornem a se abrir. Embale agora as suspeitas fingindo as mãos pelos seios atraídas, a garganta, braços, os quadris. Isto é muito importante com as virgens que sempre exigem carícias infindáveis. Se é mulher de experiência, do recurso terá conhecimento, pelos cabelos a pegue,

vire a boca para beijos, nas faces plante mordidas de amor. Se a amada é virgem, fechados os olhos e tímida estará, seu trabalho às cegas deve ser, pois nos belos olhos das mulheres quem sabe ler encontra segredos de amor. Quando a carícia é vibrante, os olhos dela para cima se reviram em êxtase, ao que diz Suvarnanabha. Deixe que os olhos dela a carícia escolham e sua amada logo ardente há de ficar. Quando para o amor ela estiver pronta, as pernas pesadas há de sentir, os movimentos lentos, langorosos, os olhos ela fecha e comprime o templo do amor contra você. Você sente que o orgasmo dela é iminente quando os braços começam a tremer, o corpo de suor se torna lúbrico, ela morde, arranha, agita as pernas, incontrolável. Se ao orgasmo você chega enquanto ela à beira ronda, o agarra, não o solta, a amada em paixão desesperada continua a arremeter, com frenesi. Para que tal não aconteça você deve prepará-la, antes do amor, formando os dedos em romba de elefante e acarinhando a yoni dela, até molhada estar. Durante o amor, dez golpes você pode com o pénis desferir, mas apenas Upasripta (Natural), instintivo até para quem não conhece, ao clitóris estimula plenamente. É um golpe para cima bem suave que se pode variar na profundidade, rapidez, em ritmo subtil, tão espontâneo, que os outros nove jamais hão de alcançar. Se o pénis você pega e move em círculo na yoni, é Manthana (Batedeira). Se o pénis comprime, implacável, a yoni, Quando golpeia bem fundo na yoni,

é Hula (a Faca de Duplo Gume). Os quadris dela numa almofada erguidos, se você desfere um golpe vigoroso para cima, é Avamardana (Pontada). Se o pénis comprime, implacável, a yoni, é Piditaka (Pressão). Se for completo você sai e depois ataca, violento, é Nirghata (o Tapa). Pressão contínua num lado da yoni é Varahaghata (Golpe do Javali). Se por todos os lados você arremete, como um touro os chifres enfiando, é Vrishaghata (o Golpe do Touro). Um tremor na yoni é Chatakavilasa (Canto do Pardal), que o orgasmo anuncia. À convulsão involuntária do orgasmo se dá nome de Samputa (Caixa de Jóia). Mas não há duas mulheres que o amor igual façam e assim varie seus ritmos pelos ânimos e cores da raga da amada. Se o amor longo o esgota antes que a amada o orgasmo alcance, você deve permitir que ela de costas o vire e monte, a iniciativa tomando. Se a postura a ela dá prazer ou se você desfruta a novidade, ela pode tornar a mudança em rotina, embora cuidado extremo sempre tome para a linga não sair do templo do amor. Uma amante hábil os papéis troca sem romper os ritmos do amor. Se o amor você já fez, ela pode bem fácil despertá-lo, assumindo o papel de homem desde o início. Pense um pouco: em você ela monta, caindo flores dos cabelos desgrenhados, os risinhos em ofegos se tornando, a cada vez que se dobra para o beijo, os mamilos seu peito perfuram. Os quadris dela se remexem agora, a cabeça, para trás jogada, mais depressa se balança, ela arranha, com os punhos o agride, os dentes lhe crava no pescoço, em você fazendo o que tantas vezes fez a ela. Ela grita, conquistadora inebriada:

"Você me doma, agora é humilhado!" Mas o orgasmo a domina abruptamente, os lindos olhos fechando, ela a você se anima, outra vez mulher. Quando o papel do homem assume, sua amada escolher pode três famosas técnicas de amor: Samdmsha (a Pinça), Bhramara (a Abelha), Prenkholita (o Balanço). Se o Truque da Égua ela usa, seu pénis com a yoni apertando, comprimindo e afagando, a mantê-lo por tempo infindável, é Samdamsha (a Pinça). Se ela ergue os pés e os quadris gira, seu pénis bem fundo na yoni circulando, e você arqueia o corpo em sua ajuda, é Bhramara (a Abelha). Se agora os quadris ela balança em largos círculos, fazendo oitos, no seu corpo balançando, como se andasse de gangorra, é Prenkholita (o Balanço). Quando a paixão se esvai, ela deve repousar, à frente se inclinar, a testa sobre a sua, sem romper a união dos corpos: o desejo logo há de renascer. Dos Textos Medievais O seu pénis segurando, a amada, olhos revirados qual pétalas de lótus, o guia para yoni, a você se agarra, a bunda mexe: é Charunariksshita (Bela Dama no Comando). (Ratikallolini) Em seu pénis entronizada, as mãos na cama a amada põe e faz amor, enquanto você as mãos comprime no coração dela: é Lilasana. (Assento do Amor). (Smaradipika) Sobre você ela senta, empertigada, cabeça para trás, qual égua empinada, os pés unindo, na cama, ao lado de seu corpo: é Hansabandha (o Cisne).

(Srngararasaprandhadipika) A amada põe um pé em seu coração, outro na cama. Mulher ousada adora esta postura, que no mundo se conhece por Upavitika (Cordão Sagrado) (Panchasayaka) Se com um pé preso em sua mão e o outro em seu ombro, a jovem dama o desfruta, é Viparitaka (Invertida). Se a amada, em você sentada, os pés cruzados em lótus, o corpo erecto, imóvel, lhe faz amor, é Yugmapada (Jugo dos Pés). (Ratiratnapradipika) Por cima de você sentada, os pés cruzados, na pose do lótus, ela cruza os braços por baixo e as palmas no chão encosta: é Kukkuta (o Frango). (Srngararasapradhadipika). A cavaleiro em você, ela se vira e um pé em sua coxa põe, o outro pé levantando para um seu peito pôr: é Viparitaka (Invertida). (Ratimanjari) Se em você ela senta, de frente para os seus pés, os pés dela às suas coxas conduzindo, os quadris meneando em frenesi, é Hansa-lila (o jogo do Cisne). (Smaradipika). Se a sua amada um pé coloca em seu tornozelo, o outro aloja logo acima de seu joelho, e assim montada, os quadris mexe, é Garuda (Garuda) (Srngararasaprabandhadipika). Se de costas você deita com as pernas estendidas e a amada o monta, ao outro lado virada, os pés lhe segurando, é Vrisha (o Touro). (Srngararasaprabandhadipika).

Com os membros se enlaçando, a beijar e a brincar, em mil e um jogos de amor, a amada seu papel usurpa: é Valli (a Trepadeira). (Srngararasaprabandhadipika) Sobre você deitada, a amada gira, como uma roda, as mãos pela cama comprimindo, seu corpo beijando, enquanto vira: é Chakrabandha (a Roda). (Srngararasaprabandhadipika) Se, por meio de algum mecanismo, a amada sobre você suspeita fica, seu linga encaixa em sua yoni e sobe e desce sem parar, é Utkalita (Orissana). (Ananga Ranga). COMENTÁRIO FINAL Mesmo a tímida, recatada, que seus sentimentos oculta, ao desejo simulando indiferença, não pode evitar demonstrar sua paixão quando sentada sobre um homem no amor. Mas jamais assim brinque com uma mulher menstruando ou que acabou de ter um filho, muito menos com mulher-corça, grávida ou por demais pesada



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17 comentários:

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Anônimo disse...

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