sábado, 20 de outubro de 2012

Fui chupada, enrabada, engolida, mordiscada e no final gozada

Meu nome é Letícia, tenho 19 anos, sou morena, baixinha , olhos verdes, cabelos compridos e um corpo estilo violão, bem tesudinho. Eu morava no interior. Desde pequena eu sempre fui muito inocente e não maldava as coisas que aconteciam ao meu redor, mas o tempo foi passando e eu comecei a perceber certos fatos. Tinha um primo, o Pedro. Sempre tive uma queda por aquele danado. Numa daquelas noites no interior eu dormi decidida a experimentar uma transa. De manhã fui direto para o quarto e falei com o Pedro que já não agüentava mais ficar sem experimentar uma transa.
O Pedro me olhou e disse que quando fosse por volta do meio-dia eu voltasse ao quarto que ele me deixaria mamar o quanto eu quisesse. Voltei para a casa feliz, pois teria um sonho a ser realizado. Lá pelas dez horas, meus pais saíram para fazer compras, eles queriam me levar, mas eu dei uma desculpa, pois queria ficar em casa para ser enrabada. Queria experimentar, pois estava louca para dar meu cuzinho. Quando cheguei logo chamei o Pedro que apareceu de prontidão e me levou para os fundos do quarto e disse que já voltava, eu me sentei na palha e fiquei esperando, quando o Pedro voltou, notei que estava com as calças abertas e falei com ele, no que ele virou para mim e falou para eu chegar mais perto, quando me aproximei logo reparei que Pedro tinha colocado para fora das calças algo grande e duro. Eu tentei me esquivar, mas ele segurou no meu braço e disse que eu já era muito grandinha para saber o que ele queria e que já era hora de me ensinar a mamar a pica dele.

Ele começou a me beijar de mansinho e eu comecei a sentir um arrepio subindo pelas pernas, ele me beijava com vontade e eu correspondia, meio inexperiente, aos poucos fui me soltando, ele tirou minha blusa e começou a acariciar meus peitinhos pequenos e durinhos de tesão, eu comecei a gemer baixinho igual uma gata no cio, ele parou de me beijar e começou a mamar meus peitinhos me chamando de vaquinha safada e tesuda, eu já estava com as pernas mole e ele colou o corpo no meu, foi quando eu senti aquele cacete duro roçando nas minhas coxas, nisso a minha xoxotinha já estava ensopada de tesão, daí o Pedro me disse: “Vem mamar aqui, vou te dar leite quentinho”.

Ele me fez ajoelhar e botou aquele caralho imenso para fora e me falou para mamar, eu comecei a chupar aquela cabeçona vermelha que já estava toda melada, chupava devagar, meio que com medo, mas como sou espertinha fui pegando o jeito e mamava sem parar, engolindo a cabeça daquele cacetão igual uma bola de sorvete, quanto mais eu mamava mais alto o Pedro gemia, eu já estava ficando experiente e agora já mamava sem medo, engolindo aquela tora maravilhosa, lambendo tudo, cabeça, saco, pau, tudo, foi quando o Pedro disse para eu me preparar que ele iria gozar e me daria o leitinho que eu tanto queria.

Mamei com mais vontade ainda, eu mamei tudinho, cada gotinha daquele leite gostoso que ele me dava. Quando ele acabou de gozar, eu já estava empanturrada. Daí ele me deu um beijo na boca e perguntou se eu havia gostado, e eu mais que satisfeita disse que sim, então ele virou pra mim e disse que agora era ele quem queria mamar meu peitinho, nisso ele já foi me deitando na palha e arreganhando minhas pernas e caiu de boca na minha xoxota toda melada, chupando o meu grelinho, passando a língua em volta e metendo um dedo na minha grutinha, nessa hora eu já estava gemendo alto como uma verdadeira puta safada, e o Pedro enterrando a língua na minha xota, quando eu gozei foi demais e o Pedro mamou todo o meu melzinho.


Não satisfeito o Pedrão botou tudo aquilo que tem no meu rabo. Como eu gostei. Fui chupada, enrabada, engolida, mordiscada e no final gozada. A minha primeira mamada foi espetacular, assim como a primeira pombada no rabo. Só em pensar e escrever, eu já estou gozando. Beijos Pedrão!


Letícia Carvalho - Japiim

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

MANUAL DO SEXO ANAL SEM DOR

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Preliminares
Nossa maravilhosa e profunda (uiê!) série do sexo anal continua. Depois da noção geral e do aspecto higiênico, agora falaremos das práticas que antecedem o 'sapeca' propriamente dito.
O sexo tem preliminares; o sexo anal tem preliminares especiais. Beijos, carinhos, bebidas, música... tudo isso pode ser considerado 'preliminar' num sentido amplo. Não é disso que se trata este texto. Falo aqui das preliminares exclusivas do sexo anal.
Sexo Oral
Antes de tudo, é bom observar aquela parte lá da higiene. E, mesmo assim, a coisa tem seus riscos. Mas é o tal negócio: sexo com nojo não é sexo, é bichice. Então é para cair de boca e lamber o cuzinho da moça, sim. Sem dó nem piedade. É uma forma de estimular a região, sem qualquer tipo de agressão ou atrito.
Se ela tiver alguma aversão ou se ela for do tipo que não faz de forma alguma, essa preliminar será aflitiva o suficiente para que ela não permita prosseguir, de modo que não haverá sexo anal - mas você não precisou meter metade do pau para descobrir isso. Ou seja, não há dor para qualquer um dos dois.
Se for bem o inverso (ou seja, ela curtir), então é o caminho certo. O sexo oral ajudará no estímulo e fará com que ela relaxe e tenha mais tesão. Relaxamento e tesão são as únicas receitas realmente boas para o sexo anal. Esse negócio de posição, almofadinha e quejandos é tudo conversa mole. O negócio é ela estar com tesão e relaxada (e também haver um bom gel). Só.
Dedada
Seria, digamos assim, uma segunda etapa; depois da língua, o dedo. Mas não é para enfiar de uma vez, e sim acariciar superficialmente, sem pressa. Uma forma de fazer isso é durante a penetração vaginal. Mete na buceta e acaricia o cuzinho numa boa, por fora mesmo.
Basta uma noção de semiótica para saber se ela gosta. Em caso positivo, haverá reações bastantes para você ter certeza. Em caso negativo, provavelmente ela dará um jeito de deixar claro. Algumas moças não são sutis nisso, então você pode realmente ficar em dúvida; a dica, nesse caso, é não arriscar.
Porque esse negócio de "quem arrisca não petisca" não vale para o sexo anal. Quando se trata de penetração no cu, o 'petisco' independe de esperteza ou rapidez. É preciso sintonia. Não faça nada na dúvida, pois a chance de dar chabu é muito alta.
Depois de uma brincadeirinha 'nas redondezas', é claro que é preciso enfiar o dedo. Mas sempre na manha, obedecendo o ritmo de vocês dois. Não existe uma regra geral. A única norma é essa: respeite a sintonia. Em alguns casos, tudo rola rápido e sem firulas; em outros, é tudo mais calminho. Como não existe o 'manual da sensibilidade', então aprenda na raça. E sem pressa.
Gel
Não entre nessa onda de usar métodos alternativos. Manteiga deu certo no filme? Ok, maravilha, mas na vida real use-a para a culinária. Todas essas variantes macabras são mais para o desespero do que para os casos normais.
Há quem use de azeite a creme rinse, de cuspe a 'água com sabonete'. Saia fora. Se for para usar algo que não seja gel, que seja a própria lubrificação da mulher. Se ela não molhou o suficiente, não sou eu o culpado, né?
E nada de inovar, mesmo se tratando de gel. Anestésico é uma puta roubada, pois ele não anestesia somente o cu dela, mas também seu pau. Ou seja, ninguém sente nada. Nem dor, nem muito. Uma merda.
Coisinha com sabor também é o fim da picada. Qual o objetivo de passar um gel de baunilha no rabinho da sua mulher? Sem comentários, não é mesmo? Use o bom e velho KY, que nunca deixou ninguém na mão.
No mais, aproveite. A próxima e última parte deste manualzinho falará do lero-lero propriamente dito.
POSTED BY SR. LASCIVO AT 00:40
1 COMMENTS:
Sapequinha said...
É isso aí. Deu até vontadinha de fazer agora....ai ai.
A regrinha é essa mesmo, mulher gosta mesmo do cara desejando o rabinho dela, botando linguinha, dedos, acessórios, gelzinho... e claro, o pau. Qto a lubrificação, dá pra fazer sem gel, mas com ele, dá muito mais segurança e conforto
SEXO ANAL, A SÉRIE
Parte IV (e última): Posições
As posições do sexo anal não visam somente ao aumento de prazer. Algumas são estratégicas para não haver dor. Ok, certo, isso também é uma de aumentar o prazer. Mas vocês me entenderam.
Quando falamos de buceta, há milhares de posições, algumas bem malucas, que prometem o ponto "G" e o escambau. Não existe o 'ponto G anal'. O máximo que se consegue é aliviar a dor para se concentrar no prazer (aliás, um breve comentário: o ponto G vaginal também é lenda, mas blz).
Comentarei a seguir algumas posições. Começo das mais adequadas para iniciantes e sensíveis, e vou até as recomendadas para moçoilas que não sentem tanta dor assim.
Agachadinha
Ou 'de cócoras'. Creio que 'agachadinha' é uma expressão menos broxante. É importante diferenciar 'agachada' de 'sentada'. Na hora de agachar, os pés ficam no chão (ou na cama). Diz a lenda (e a essas lendas é bom dar ouvidos) que dói menos. Não custa tentar, né?
Sentada
A famosíssima 'cavalgada'. No agachamento, a moça se apóia sobre os pés. Quando 'senta', ela se apóia nos joelhos. O 'ideal' é começar agachando e prosseguir cavalgando sentada. É bom porque a própria garota controla o lance da dor (ao final do texto, falarei sobre os 'dois tempos).
Ladinho
Os institutos de pesquisa apontam essa como a segunda menos dolorida. Em suma, a mulher vira de lado, o moço vem por cima. Ela de lado, ele 'de frente', entre suas pernas. Assim falando parece complicado, mas tenho certeza absoluta de que na hora vocês saberão fazer direitinho.
Bruços
Super clássica. Ela deita, ele chega por cima. Em alguns casos, usa-se uma almofada sob a mulher, para dar 'aquele apoio'. Sem dúvida, é a posição mais carinhosa, porque permite beijinhos no pescoço. E também pode ser bem safada, porque os beijinhos podem ser substituídos por palavras no ouvido.
De Quatro
Desnecessário explicar. Todos sabem como é etc etc etc. É isso aí.
Frango Assado
Com o perdão do pleonasmo (e alguns não sabem que isso é pleonasmo...) essa é a posição de quem gosta de 'encarar de frente'. É para poucas e boas, porque essa 'encarada' dificulta no relaxamento das mais acanhadas.
Revirada
Para contorcionistas, atores pornôs ou integrantes da trupe do Cirque du Soleil. A mulher deita e se vira toda para cima. O cara vem por cima e mete meio invertido. Olha, não sei mesmo explicar. Já vi em filmes e sei que deve ser não somente impraticável, mas até mesmo broxante.
Bônus: Penetração em Dois Tempos
A expressão "dois tempos" ganhou valor semântico de coisa rápida, quase imediata. Mas o verdadeiro signficado é sua literalidade: dois momentos. A penetração anal depende dessa técnica. Só em casos bem avançados é que ela é dispensável. Nos demais, é necessária.
Deve-se enfiar um pouco e parar. Isso mesmo, parar. Aguardar o relaxamento. Se a dor for insuportável, desencana. Se for só um pouquinho, e depois amenizar, o camarada continua.
Mesmo mulheres que adoram sexo anal precisam desses dois momentos. Às vezes tudo vai pro saco só porque o camarada não teve essa noção. A dica está dada.
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Claro que não dá para falar tudo sobre sexo anal. Toda hora surge uma nova idéia, lembro de algo que deveria ter dito etc etc etc. Mas valeu mesmo assim, né? Agradeço a paciência.
Sim, a última frase teve duplo sentido.
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Delta de Vênus, trecho

" Certa vez, George foi a um bar sueco que gostava e se sentou a uma mesa para desfrutar duma noite ociosa. Na mesa ao lado, ele notou um belo e elegante casal, o homem educado e bem vestido, a mulher toda de preto, com um véu sobre a face resplandecente e brilhantes jóias coloridas. Ambos sorriram para ele. Eles não diziam nada um ao outro, como se fossem velhos conhecidos e não precisassem conversar.
Todos os três observavam a atividade do bar — casais bebendo juntos, uma mulher bebendo sozinha, um homem a procura de aventuras — e todos eles pareciam estar pensando as mesmas coisas.
Enfim, o homem bem vestido iniciou um diálogo com George, que agora teve a oportunidade para observar melhor a mulher e a achou ainda mais bela. Mas justamente quando ele esperava que ela participasse da conversa, ela disse algumas poucas palavras a seu companheiro que George não pode captar, sorriu e se foi. George quedou-se desanimado. Seu prazer naquela noite havia partido. Além disto, ele tinha apenas alguns poucos dólares para gastar e não podia convidar o homem para beber consigo e talvez descobrir um pouco mais sobre a mulher. Para sua surpresa, foi o homem quem se virou para ele e disse:
— Se importaria em tomar um drinque comigo?
George aceitou. A conversa seguiu de experiências com hotéis no sul da França para a confissão de George de que ele estava curto de grana. A resposta do homem sugeriu que era extremamente fácil de se conseguir dinheiro. Ele não prosseguiu em dizer como. Forçou George a confessar um pouco mais.
George tinha uma fraqueza comum a muitos homens; quando estava com humor expansivo, adorava contar seus feitos. Ele o fez numa linguagem envolvente. Insinuou que assim que punha o pé na rua, alguma aventura se lhe apresentava, que nunca lhe faltava uma noite interessante, ou uma mulher interessante.
Seu companheiro sorria e ouvia.
Quando George terminou de falar, o homem disse:
— Era isto que eu imaginava, no momento em que o vi. Você é o sujeito a quem procuro. Estou diante dum problema imensamente delicado. Algo absolutamente único. Não sei se você já teve muitas relações com mulheres difíceis, neuróticas — Não? Percebo-o por suas histórias. Bem, eu tenho. Talvez eu as atraia. Neste momento, estou na mais intricada das situações. Mal sei como sair dela. Preciso de sua ajuda. Você diz precisar de dinheiro. Bem, eu posso sugerir uma maneira razoavelmente agradável para consegui-lo. Ouça com atenção. Há uma mulher que é rica e absolutamente linda — na verdade, irretocável. Ela poderia ser amada com devoção por qualquer um que ela quisesse, poderia se casar com qualquer que quisesse. Mas por algum perverso acidente de sua natureza — ela gosta apenas do desconhecido.
— Mas todo mundo gosta do desconhecido — George disse, imediatamente pensando em viagens, encontros inesperados, novas situações.
— Não, não do jeito dela. Ela se interessa apenas por um homem que ela nunca tenha visto antes e que nunca verá novamente. E, por este homem, ela fará qualquer coisa.
George consumia-se para perguntar se a mulher era aquela que estava sentada à mesa com eles, mas não ousou. O homem parecia estar um tanto infeliz, e ainda assim impelido a contar esta história. Ele prosseguiu:
— Eu tenho de cuidar da felicidade desta mulher. Eu faria qualquer coisa por ela. Devotei minha vida a satisfazer-lhe os caprichos.
— Compreendo — George disse — eu me sentiria do mesmo modo em relação a ela.
— Agora, — disse o elegante desconhecido — se você quiser vir comigo, poderá talvez resolver suas dificuldades financeiras por uma semana e, incidentalmente, seu desejo por aventura.
George corou de prazer. Deixaram o bar juntos. O homem chamou um táxi. No táxi, deu a George cinquenta dólares. Então disse que seria obrigado a vendá-lo, porque George não deveria ver a casa para onde iria, nem a rua, pois nunca repetiria esta experiência.
George estava num turbilhão de curiosidade agora, com visões da mulher que vira no bar assombrando-o, vendo a cada momento a boca reluzente e os olhos flamejantes dela por detrás do véu. O que ele havia gostado, particularmente, era o cabelo dela. Gostou de cabelo espesso a cair-lhe pelo rosto, um fardo gracioso, cheiroso e rico. Era uma de suas paixões.
A corrida não foi muito longa. Ele se submeteu amistosamente a todo o mistério. A venda foi retirada de seus olhos antes de ele deixar o táxi, para que não atraísse atenção do taxista ou do porteiro, mas o desconhecido contava, sabiamente, que o brilho das luzes da entrada cegariam George completamente. Ele não conseguia enxergar nada a não ser luzes brilhantes e espelhos.
Foi conduzido a um dos interiores mais suntuosos que jamais vira — todo branco e espelhado, com plantas exóticas, mobília extravagante coberta em damasco e um tapete tão fofo que seus passos não podiam ser ouvidos. Ele foi dirigido por uma sala atrás da outra, cada uma em diferentes nuances, todas espelhadas, que perdeu toda a noção de perspectiva. Por fim, chegaram à última. Ele se engasgou de leve.
Estava num quarto com uma cama canopeada posta sobre um tablado. Havia peles no chão e brancas cortinas vaporosas nas janelas, e espelhos, mais espelhos. Ele estava contente por poder suportar estas repetições de si, reproduções infinitas dum belo homem, para quem o mistério da situação havia dado um brilho de expectativa e prontidão que ele nunca conhecera. O que isto poderia significar? Não tinha tempo para se indagar.
A mulher com que ele havia estado no bar adentrou o quarto, e assim que ela entrou, o homem que o trouxera desapareceu.
Ela havia trocado de vestido. Vestia um estonteante vestido de cetim que deixava seus ombros desnudos e que era suspenso por uma alça. George teve a impressão de que o vestido cairia com um único gesto, descobrindo-a como uma cintilante bainha, e que por debaixo apareceria sua pele reluzente, que brilharia como cetim e que seria igualmente suave para os dedos.
Ele havia dito para si em silêncio. Ainda não conseguia acreditar que esta linda mulher se oferecia para ele, um total desconhecido.
Envergonhou-se também. O que ela esperava dele? Qual era sua busca? Tinha ela algum desejo irrealizado?
Ele tinha apenas uma única noite para dar todos seus dons de amante. Nunca mais a veria novamente. Poderia ser ele aquele a descobrir o segredo da natureza dela e possuí-la mais de uma vez? Ele imaginava quantos outros homens haviam vindo a este quarto.
Ela era extraordinariamente amável, com um toque de cetim e veludo. Seus olhos era negros e úmidos, sua boca fulgurava, sua pele refletia a luz. Seu corpo era perfeitamente harmonioso. Ela tinha as linhas incisivas duma mulher singela unidas a uma provocativa maturidade.
Sua cintura era delgada, que proporciona a seus seios uma proeminência ainda maior. Suas costas eram como de uma dançarina, e cada contorno intensificava a riqueza de seus quadris. Ela sorriu para ele. Sua boca era macia, carnuda e estava entreaberta. George se aproximou e pousou a boca nos ombros nus dela. Nada poderia ser mais macio que sua pele. Que tentação a de puxar o frágil vestido de seus ombros e expor os seios que distendiam o cetim. Que tentação despi-la imediatamente.
Mas George sentia que esta mulher não poderia ser tratada tão sumariamente, que ela requeria sutileza e engenho. Nunca ele havia dado a cada um de seus gestos tanta consideração e arte. Parecia determinado a empreender um longo cerco, e como ela não havia dado sinal de pressa, ele se demorou sobre os ombros nus, inalando a tênue e maravilhoso olor que vinha do corpo dela.
Poderia tê-la tomado ali mesmo, de tão potente que era o encantamento que ela lançava, mas antes ele queria que ela fizesse um sinal, queria que ela estivesse excitada, e não tenra e maleável como cera em seus dedos.
Ela aparentava uma incrível frieza, obediente, mas sem sentimento. Nenhum arrepio em sua pele, e apesar de sua boca estar entreaberta para beijar, ela não correspondia.
Permaneceram lá, perto da cama, sem falar. Ele deslizou suas mãos por sobre as curvas acetinadas do corpo dela, como se para se familiarizar com elas. Ela permanecia imóvel. Ele lentamente se pôs de joelhos, enquanto beijava e acariciava o corpo dela. Seus dedos sentiram que, sob o vestido, ela estava nua. Ele a conduziu até a beirada da cama e ela se sentou. Ele retirou os chinelos dela. Susteve os pés dela em suas mãos.
Ela sorriu para ele, gentil e convidativamente. Ele beijou-lhe os pés, e suas mãos correram por sob as dobras do vestido longo, sentindo as pernas suaves até as coxas.
Ela abandonou os pés às mãos dele, mantendo-os pressionados contra seu peito, enquanto as mãos dele corriam para cima e para baixo por debaixo do vestido. Se a pele dela era tão macia na extensão das pernas, como seria então perto de seu sexo, ali onde é sempre a mais macia? As coxas dela se uniram, pressionadas, de modo que ele não pudesse continuar a exploração. Ele se levantou e debruçou-se sobre ela para beijá-la numa posição reclinada. Enquanto ela se deitava, as pernas se abriram ligeiramente.
Ele movimentou as mãos por todo o corpo dela, como se para excitar cada parte dela com seu toque, acariciando-a novamente dos ombros aos pés, antes de tentar deslizar sua mão entre as pernas, mais abertas agora, de modo que ele quase pode alcançar o sexo dela.
Com seus beijos, os cabelos dela se tornaram revoltos e o vestido caiu de seus ombros e descobriram parcialmente seus seios. Ele retirou todo o vestido com a boca, revelando os seios aos quais ele ansiava, tentadores, intumescidos e da mais delicada pele, com os mamilos rosados tais quais duma jovem.
A submissão dela quase o fez querer machucá-la, para estimulá-la de algum jeito. As carícias o estimulavam, mas não a ela. O sexo dela era cálido e macio para seu dedo, obediente, mas sem vibrações.
George começou a pensar que o mistério da mulher jazia em ela não ser capaz de se excitar. Mas isto não era possível. Seu corpo prometia tanta sensualidade. A pele era tão sensível, a boca tão carnuda. Era impossível que ela não sentisse. Agora ele a acariciava continuamente, oniricamente, como se não tivesse pressa, aguardando que a chama a incendiasse.
Havia espelhos todo ao redor deles, repetindo a imagem da mulher deitada ali, os seios para fora do vestido, seus belos pés nus pendendo para fora da cama, as pernas ligeiramente apartadas sob o vestido.
Ele precisava rasgar o vestido completamente, deitar-se na cama com ela, sentindo todo o corpo dela contra o seu. Começou a puxar o vestido para baixo e ela o ajudou. Seu corpo emergiu como o de Vênus surgindo do mar. Ele a ergueu, para que ela se deitasse totalmente na cama, e sua boca nunca cessava de beijar cada parte do corpo dela.
Então, algo estranho aconteceu. Quando ele se inclinou para deliciar seus olhos com a beleza do sexo dela, roseado, ela teve um calafrio, e George quase gritou de alegria.
Ela murmurou:
— Tire suas roupas.
Ele se despiu. Nu, ele conhecia seu poder. Ele ficava mais à vontade nu do que vestido, porque ele havia sido um atleta, um nadador, um andarilho, um escalador de montanhas. E ele sabia então que isto poderia agradá-la.
Ela olhou para ele.
Estaria ela satisfeita? Quando ele se inclinou sobre ela, estava ela mais receptiva? Ele não conseguia determinar. A estas horas, ele a desejava tanto que não conseguia esperar para tocá-la com a ponta de seu sexo, mas ela o impediu. Ela queria beijar e manusear o sexo dele. Ela se lançou sobre ele com tamanha avidez que George se viu com as nádegas dela perto de seu rosto e podia beijá-la e acariciá-la à vontade.
Neste momento, ele estava tomado pelo desejo de explorar e tocar cada recôndito do corpo dela. Ele apartou a abertura do sexo dela com seus dois dedos, e deleitou seus olhos com a pele brilhante, com o delicado mel a fluir, com os pelos se encrespando ao redor de seus dedos. Sua boca se tornou mais e mais ávida, como se houvesse se tornado um órgão sexual, capaz de satisfazê-la tanto que, se continuasse a acariciar a carne dela com sua língua, ele alcançaria um prazer totalmente desconhecido. Enquanto ele mordiscava sua carne com tal sensação deliciosa, sentiu novamente que ela tinha calafrios de prazer. Ele a afastou de seu sexo, temendo que ela pudesse vir a experimentar todo seu prazer meramente ao beijá-lo e que ele fosse impedido de se sentir dentro dela. Era como se eles dois houvessem se tornado vorazmente famintos pelo gosto da carne. E suas duas bocas se fundiam uma na outra, buscando as línguas inquietas.
O sangue dela agora fervia. A vagarosidade dele parecia ter causado isto, enfim. Os olhos dela brilhavam, sua boca não conseguia largar o corpo dele. Então ele finalmente a tomou, enquanto ela se oferecia, abrindo sua vulva com os adoráveis dedos, como se não aguentasse mais esperar. Mesmo então eles suspenderam o prazer deles, e ela o sentiu em silêncio, encerrando-o.
Então ela apontou para o espelho e disse, rindo:
— Olhe, parece até que nós não fazemos amor, mas sim que você apenas está sentado sobre seus joelhos, e você, safadinho, você esta com ele dentro de mim todo o tempo, e até tem calafrios. Ah, não posso mais suportar isto, fingir que não há nada dentro de mim. Está me consumindo. Mete agora, mete!
Então ela se jogou sobre ele para que ela pudesse rebolar sobre seu pênis ereto, obtendo desta dança erótica um prazer que a fazia gritar. E, ao mesmo tempo, um relâmpago de êxtase rompeu através do corpo de George.
Apesar da intensidade do sexo, quando ele partiu, ela não perguntou seu nome, não pediu que ele voltasse. Ela lhe deu um leve beijo nos lábios quase doloridos e o mandou embora. Por meses, a memória desta noite o assombrou e ele não conseguia repetir a experiência com nenhuma outra mulher.
Um dia, ele encontrou um amigo que havia acabado de ter recebido prodigamente por alguns artigos e que o convidou para um drinque. Ele contou a George a espetacular história duma cena que testemunhara. Ele estava gastando dinheiro abundantemente num bar quando um distinto homem se aproximou dele e sugeriu um agradável passatempo, observar uma magnífica cena amorosa, e como o amigo de George era um voyeur declarado, a sugestão foi recebida com imediata aceitação. Ele foi levado a uma casa misteriosa, para um apartamento suntuoso e, foi escondido numa sala escura, de onde ele pode ver uma ninfomaníaca fazer amor com um homem potente e particularmente bem dotado.
O coração de George parou.
— Descreva-a — ele disse.
O amigo descreveu a mulher com a qual George havia feito amor, até mesmo o vestido de cetim. Ele também descreveu a cama canopeada, os espelhos, tudo. O amigo de George havia pagado cem dólares pelo espetáculo, mas havia valido a pena e durou por horas.
Pobre George. Por meses, ele teve precauções com mulheres. Ele não conseguia acreditar em tal perfídia, em tal encenação. Ele se tornou obcecado com a ideia de que todas as mulheres que o convidavam para seus apartamentos escondiam algum espectador detrás duma cortina."

"Delta de Vênus".