sábado, 16 de agosto de 2008

Masturbo-me, logo existo... sexualmente

(...)
Tirei a calcinha. Estava ali, completamente nua, completamente desejosa. Voltei a pegar no espelho menor, que deixei encostado na parede. Coloquei debaixo das minhas pernas. Coloquei em várias posições. Queria ver o que o homem via em cada posição que me fodia. Voltei a colocar o espelho no chão do canto da parede e retornei para o espelho grande pendurado. Comecei a tocar-me na frente do espelho. Movimentos horizontais ou verticais no clitóris? Notei que os movimentos horizontais me pareciam mais excitantes. Continuei a masturbar-me em frente ao espelho. O que eu sentia e pensava? Sentia que estava entregue, pensava que estava a ser fodida. Um eco dentro de mim dizia: «Caralho, eu sou mesmo muito boa!»

Tive vontade de ir movimentando a anca para a frente, coisa que ainda não tinha feito com ninguém durante o acto sexual. Aquilo me deu cada vez maior prazer. Comecei a sentir-me cada vez mais excitada, a cada vez que aumentava o ritmo, que quase já o fazia involuntariamente. Meus dedos faziam movimentos a correr na horizontal, de um lado ao outro do clitóris. Não era um movimento muito forte nem muito leve. Era o movimento que eu acabava de descobrir que me dava prazer. Sinto o ritmo cardíaco acelerar. Minhas pernas estão erectas, mas eu tenho vontade de curvá-las, mas não faço, porque tudo o que penso é «Quero gozar, quero gozar, quero gozar.» De repente, sinto um prazer enorme me possuir, como se um ar quente estivesse dentro de mim. Começo a me contorcer, tanto que acabo tirando os dedos do clitóris e curvo a barriga para frente. Acabava de ter, sozinha, o meu primeiro orgasmo. Acabava de recebê-lo, ao mesmo tempo que acabava de dá-lo a mim mesma. Coloco um dedo perto da minha vagina e vejo que ela está muito molhada.

Viciei-me na masturbação, tanto que passei a praticá-la todos os dias. Como eu não tinha descoberto isto antes?
(...)



Amante profissional

Nenhum comentário: