sábado, 22 de maio de 2010

Fogo na buceta

" Então sempre é verdade. Tania está calva como uma águia, lisa como um ovo. Tudo o que ficou, como prova de que já existiu uma mata de pêlos nascentes, ali entre as suas pernas, foi um arranhar suave, quando se passa a mão a contra-pêlo. E não foi só a sua conazita que foi rapada... o cu seguiu o mesmo caminho, ou fizeram-no seguir... não que ali houvesse muito que rapar... (...) Abre as pernas o mais possível, deixa-se escorregar e ergue o vestido de forma a eu poder não só vê-la como também senti-la. Tem a mesma macieza do rosto... mais macio, aliás, porque na sua face ainda se pode ver uma leve penugem quando a luz incide directamente. (...)
Tania não se consegue manter quieta no meu colo. Mexe o cu de um lado para o outro, espreme-me a mão entre as suas coxas. Está outra vez com comichão na cona... sacar-lhe o tufo de pêlos não foi lá grande remédio para lhe acalmar os ardores. (...)
Tania está húmida entre as pernas. Agora não possui quaisquer cabelos para absorverem aqueles fluídos, diz ela... talvez tenha de pedir os meus emprestados... e cá vem ela direito às minhas calças, para apanhar uma mão-cheia. A cabra já nem pede as coisas, agarra o que pode, e exige aquilo em que não consegue pôr a mão. (...)
Tania aperta-me o pénis num anel mortal... só o deixará depois da vida o ter abandonado em golfadas. Mas, no que toca à sua cona, comporta-se como uma miúda com um brinquedo novo... tem de usar uma mão para a explorar, estando ao mesmo tempo a masturbar-me. (...)
Tania acocora-se, com as mãos a cobrir o sexo, observando-me enquanto me dispo. Quero que ela me chupe o caralho? pergunta ela. Não respondo. Oh, então devo querer meter o caralho... aqui! E fica de pernas abertas, os dois braços sobre a cabeça. Estou em cima dela antes de poder unir novamente as pernas, a verga numa mão e as calças ainda na outra... (...)
Outra coisa... quando não há uma pintelheira para a camuflar na sombra, foder parece um perigo mortal, literalmente. O meu mangalho não tem hipótese de entrar naquele minúsculo orifício sem o esfrangalhar todo... (...).
Estar a foder Tania nestas condições é como estar a foder uma miúda de liceu, se exceptuarmos o facto de que uma miúda de liceu nunca teria uma aparência tão nua. O meu ventre esfrega-se contra o dela, e a única coisa que encontra é a sua pele, nada mais. Entre as suas pernas não se encontra nada além da lubricidade, e um odor e um calor de forno de alta tensão. (...) "


Henry Miller

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