sexta-feira, 28 de março de 2008
De quatro II
DE QUATRO II
Beija me
Toca minha nuca
Agarra-me os cabelos
Morda me
Beija-me o pescoço
E não me diz nada
Me toca abraça cata
Pra eu me sentir amada
me sentir mulher
Até que solte de mim
O cio,
E o arraste por fim
Sem pudor sem roupa
Para a minha casa
Minha cama e ai
Vira me , forte...como sabes
coloca me de quatro
inclinada...bunda pra cima
O rosto levemente de lado
a nuca a descoberto,
a boca em formato de "bico"
as costas umedecidas de suor
o corpo em movimento...
a testa a tocar a almofada,
coito virgem
umedeceu ... encostou ... bolinou ...
Tempo a tempo... ritmado
Entra; não ... não ... não .... não....
as pernas longas
firmadas no lençol...
e não há mais nada, ja não sou minha, meu amor
já nada, quem sou? parte? costela?
apêndice? luz? calor? gozo? aaaaaaaaiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!
Dor? o q é dor? desconheço dor
que não façamos como quem consome...
Ajeitei me de quatro assim inclinada...
os meus seios pendentes
em tuas mão fechadas.
faz o que tem que ser feito
Meu amor, me come ...
ERH()S, baseado num texto de Maria Teresa Horta
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