segunda-feira, 21 de abril de 2008
Anais Nin, in english and pôrtugues
“We have lost our minds – to June. Both you and I would follow her into death… at moments. She has destroyed reality. She has destroyed conscience. (You say you haven’t any – I say I haven’t any, but it is not so true about us as it is about June. Example: Why are you always so thoughtful of Hugh, so considerate?) June is not so bothered by truth. She invents her life as she goes along – she sees no difference between fiction and reality. How we love that in her – she takes the imagination seriously. At moments you want to follow June into death, but at others you react violently with a vigorous assertion of your own magnificent livingness. Unknowingly, you have been pushing me into the darkness. I didn’t need much pushing. One little word from you against mind… Do you understand? My being is breaking up, crumbling. I thought my reason for being was mind. I thought it too easy (at least for me) to be exalted, to live on the edge of death as June does, to give until death… the hardest thing is to stop suddenly, to stop because someone appeals piteously to your reason as to one’s greatest gift. I wanted, when someone turned pleadingly to me, to understand, lucidly. Pouvoir, au milieu de la folie, redevenir humaine et pitoyable. But every day I have less power to do so.
He who has the courage to hurt… for great reasons… he always does good. That is June. Someday I may share June’s madness entirely, entirely.
“Perdemos nosso juízo– para June. Ambos, você e eu, seguiríamos-na até a morte… nestes momentos. Ela destruiu realidade. Ela destruiu a consciência. (Você diz que vc não tem nenhuma – digo que eu não tenho nenhuma , mas isso não é tão verdade sobre nós como é sobre June. Por exemplo: Então considere, por que você é sempre tão pensativo sobre Hugh?
June não é tão perturbada pela verdade. Ela Inventa sua vida e segue em frente – ela não vê nenhuma diferença entre ficção e realidade. Como amamos isso em June – leva sua imaginação seriamente.
Às vezes, você quer seguir June até morte, mas em outros você reage violentamente com uma afirmação vigorosa de sua própria vivência magnífica. Inconscientemente, você tem empurrando-me para dentro da escuridão.
Eu não necessitei muito assim de um empurrão. Uma pequena palavra sua contra a mente… Você entende? Meu ser está sendo dividido ao meio, está desmoronando.
Pensei que minha razão de ser fosse minha mente. Pensei que fosse fácil(ao menos para mim) ser exaltado, viver na linha da vida e da morte como June faz, entregar-se até a morte… a coisa mais dura é parar repentinamente, parar porque alguém apela lamentavelmente a sua razão como a um presente maior.
Eu quis, quando alguém vem pleiteante a mim, entender, lucidamente. O Pouvoir, meio de au de la folie, humaine de redevenir et pitoyable[francês]. Mas a cada dia tenho menos força para fazer tanto. Ele é que tem a coragem de machucar… para grandes razões… ele sempre faz o bem. Isso é June.
Algum dia talvez eu possa compartilhar inteiramente, inteiramente a loucura de June. Questiono minha mente antes que se vá”.
Anais Nin
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Um comentário:
Português não se escreve pôrtugues e pornografia não é erotismo.
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