quinta-feira, 1 de maio de 2008

Calcinha nenhuma








Plataforma: o salto agulha. Rede de proteção: a meia preta. Cinto de segurança: a liga de renda. Calcinha: nenhuma. Saia curta, mas nem tanto. Discreta. Precisa. Piso na noite e deixo que ela me conduza.

Aqui onde tudo é luz, ritmo e corpo, o primeiro homem me beija. Tem a boca suave. Correspondo, mas caio fora. Em seguida, é a moça magra de batom vermelho. Mais suave ainda. Mordo seus lábios e caio fora. Assim vou, no rodopio da pista de dança, de boca em boca, mão em mão. Alguém chega por trás e descobre que estou sem calcinha. Tem dedos fortes e nodosos. Abro as pernas para facilitar e sinto dois dedos entrando de uma só vez na minha boceta. Quero me virar e beijar a boca dos dedos nodosos, mas ele me segura firme na posição e vai me conduzindo para o fundo da sala sem tirar os dedos. Quando chegamos onde é mais escuro, me imprensa contra uma pilastra, suspende minha saia põe minhas próprias mãos nos meus quadris e sussurra no meu ouvido “segura essa bunda bem aberta”.

Prince canta Irresistible Bitch e sei que vou gozar alucinadamente antes de ser novamente jogada na pista.



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