terça-feira, 7 de julho de 2009

Passarinhos, fragmentos


Ele enfiou um joelho entre as coxas dela e afastou-as.
Fiquei excitada ao ver Lina tão indefesa e aberta.
Comecei a acariciá-la, a despi-la. Ela sabia o que eu estava a fazer, mas estava a gostar.
Colou a boca à minha e os seus olhos fecharam-se e deixou que Michel e eu a despíssemos toda.
Os seus seios fartos cobriram o rosto de Michel. Ele mordeu-lhe os mamilos. Ela deixou-o beijá-la entre as pernas e introduzir o pénis, e deixou-me a mim beijar-lhe os seios e acariciá-los.
Tinha umas nádegas maravilhosas, firmes e redondas. Michel teimava em afastar-lhe as pernas e em morder-lhe a pele macia, até que ela começou a gemer.
A única coisa que Lina permitia era o pénis, portanto Michel possuiu-a e, depois de ela desfrutar, ele quis possuir-me.
Ela sentou-se direita, abriu os olhos e observou-nos pensativamente por um instante, depois tirou o pénis de Michel de dentro de mim e não o deixou tornar a penetrar-me. Lançou-se sobre mim com uma fúria sexual, acariciando-me com a boca e com as mãos.
Michel voltou a possuí-la, por trás.
Quando saímos para a rua, Lina e eu, enlaçadas pela cintura, ela fingiu não se lembrar de nada do que acontecera.
Deixei-a.
No dia seguinte, ela foi-se embora de Paris.




in Passarinhos - Anaïs Nin

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