quarta-feira, 30 de abril de 2008

Realizando fantasias

Estávamos no carro quando tive a idéia:
_Abaixa a calça agora!
_Como assim? A gente está no meio de uma rodovia!
Claro que a cachaça tinha tirado todo e qualquer juízo que eu ainda tivesse:
_Pode abaixar. Sempre quis fazer isso.
Indeciso, mas cheio de expectativa, ele me obedeceu.
Em alguns instantes eu o chupava com vontade. Metia seu pau todo na minha boca e parava de vez em quando só para olhar a cara de tesão dele. Acho que nada me deixa mais excitada do que ver que ele está a ponto de gozar.
Ele anuncia que falta pouco e eu continuo com mais vontade ainda, só para que ele goze em minha boca.
Levanto sorrindo e percebo que estamos a 40Km/h na rodovia.
_Não estamos um pouco devagar?
_Você já tentou gozar e dirigir ao mesmo tempo?
Rimos juntos um riso cúmplice e deixei o vento bagunçar meus cabelos enquanto antevia o que ele ia fazer comigo quando chegássemos...



sexodiva.blogspot.com

Por que os homens gostam tanto de sexo anal











(...)

o prazer masculino vai muito além das fronteiras do proibido, do fetiche. Simplicar o furor anal a constante recusa da maioria das mulheres - quando em ambientes públicos, logicamente - seria por demais freudiano.
Homens são conquistadores.
Descendente moderno dos ancestrais Mongóis, do grande exército liderado por Kublai Khan. Conquistador nato.
Aí você vai começar a encontrar a ponta de sua resposta. A cruel realidade é que não temos espamos ejaculatórios ao enfiar nossos paus em um local apertado, escuro e, por vezes sujo.
O real prazer está na conquista. Mais especificamente na entrega. Sexo anal é o mais consensual de todos. A mulher precisa de confiança plena para se doar a seu parceiro e relaxar o suficiente para permitir a penetração. É um ato louco de amor, tesão e submissão, divido não igualmente entre as três partes.
Alcançar esse nível de intimidade é de uma satisfação similar a escalar o everest com as próprias mãos, sem equipamentos e sem ajuda dos guias Sherpas. Afinal, o caminho só pode ser trilhado em dupla. Não há vagas para uma torcida, “Vai, está indo bem, um pouco mais de força, campeão!”.
A entrada é suave, e em partes, pequenos estágios que podem se dividir em mais de uma noite, até que a dama esteja suficientemente preparada para que o fato se conume em toda sua extensão. Leia-se, ir até o final, em um gozo não-hollywoodiano, mas ainda sim animalesco, intenso, único.
O pós-sexo será seguido por um longo abraço e pedido de aconchego por parte dela. Ele, de peito estufado, um pavão em toda sua glória, diante da fêmea. Vão arfar em conjunto, sincronizar a respiração e compartilhar um momento lindo, verdadeiramente lindo. Ela vai rever sua posição sobre o assunto, afinal, descobriu que pode sentir prazer. Ele, vai se sentir um mestre. Pois se tornou um pequeno homem ao comer sua primeira namoradinha. Mas só agora pode dizer que realmente entende a alma feminina - e nem de longe entende. Vai fazer um olhar assim meio Nelson Rodrigues e se virar de lado, contemplando a beleza da situação.
Ter uma mulher completamente entregue em nossos braços. Esse sim é o gozo supremo.

Dr. Love

A beleza do gozo

terça-feira, 29 de abril de 2008

“Cantares de Perda e Predileção"

“Toma para teu gozo/este rio de saudade.
/Nenhum recobrirá teu corpo/com tamanha leveza/e com tal gosto
/Ainda que sejam muitos/Os largos rios da Terra.
/Toma para teu gozo/minha dor e insanidade
/De nunca voltar a ver/Meu próprio rosto.
/E aguarda uma tarde sem tempo/Quando serei apenas retalhada
/Um espelho molhado de umas águas.”



de Hilda Hilst:

Suspenso

Sabia que, se se movesse naquele instante. Se fizesse um movimento. Um movimento mínimo que fosse, o corpo não resistiria.
Queria o prazer, assim. Suspenso.
Preso entre as pernas.
Preso pela força dos músculos que se contraíam.
Preso entre os dois corpos imóveis. Colados.

- Não te atrevas a fazer um movimento. Disse-lhe.
Ele riu.
Gostava de vê-la quando adiava o instante.
Quando prendia tempo e prazer entre as coxas. Quando corpo e voz lhe diziam para esperar.

Ele afastou-lhe o cabelo do rosto. Para a ver.
Para lhe ler nos olhos o momento que sabia próximo.
Ela olhou-o. Para o ver.
Para lhe dizer nos olhos do prazer que sentia.

E no instante em que, num movimento imperceptível se deram.
No instante em que se misturaram no prazer liquido que deles correu.
Ele beijou-a e disse-lhe da ternura sólida.
Ela olhou-o e nos olhos dele ficou.



Encandescente

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Trópico de Câncer, fragmento 15

(...) a gente pode perdoar tudo numa fêmea nova. Uma fêmea nova não precisa ter cérebro. São melhores sem cerebro. Mas fêmea velha, mesmo que seja brilhante, mesmo que seja a mulher mais encantadora do mundo, não faz diferença. Uma fêmea nova é um investinmento: uma fêmea velha é um prejuizo total. Tudo o quanto pode fazer é comprar coisas pra gente. Mas isto num ponhe carne en seus braços nem suco entre as suas pernas (...)


Henry Miller

Duvida cruel

Gemer

Quando seu corpo de leve, no meu se apoiou
Quando seu desejo latente me tocou
Vibrei de ternura e paixão...
O fogo que estava em meus olhos, derramou-se
pelo corpo afora e cada partícula gemeu de prazer.
O céu uniu-se com a terra e, como respingos de chuva
meu suor escorreu molhando
seu corpo...
Lambi suavemente gota por gota
desta chuva incandescente
que escorrendo sobre nós
trouxe um mundo de prazer.
nossos corpos escorregaram em busca do âmago profundo.
E num gemer
bem manhoso... sons desconhecidos
vibrei no abraço
apertei-o na entrega
sentindo o poder.
E num delírio só nosso
me preencheu com amor,
e no espasmo final,
nos olhamos, nos sorrimos
e tudo emudeceu...



Marcos Cesar Mello

sábado, 26 de abril de 2008

Cachorrona


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teu veneno em minha pele,



E então, vais?

Mas aí eu quero mais,

teu veneno em minha pele,

meu seio na tua mão,

teu peito, meu coração,

pulsando o amor que se (re)faz.

Quero fome, desespero,

entrevero de paixão,

sexo tenso, violento,

sob teu corpo em exaustão,

que de mim se faz sedento.

Sob a ira do desejo,

sob o ensejo dessa pira,

ah, fogo que me afasta as pernas,

buscando minhas cisternas;

essa cobiça da tua boca,

língua louca que me atiça,

me faz plena, absoluta,

fêmea, mulher, santa, puta,

úmida e intumescida,

doce e enlouquecida;

e eu arqueio, unho tuas costas,

geme, diz se gostas,

diz, diz sim e eu deliro,

grito e calo, tremo, respiro,

transpiro e relaxo,

te abraço, em ti me encaixo,

morro, e eu sei bem porque

: teu abraço é minha rede,

tua boca é minha fonte,

teu olhar, meu horizonte,

meu oásis, miragem...

Sem você, sou estiagem,

sou vazia, à mercê;

meu corpo é pura sede,

é deserto sem você.

Elise

Passarinhos, fragmentos 9

"Cada vez que a lingua dele tocava a minha, eu sentia que havia outra língua, pequenina, dentro de mim, a latejar, a querer ser tocada também."


Anaïs Nin

A Casa do Incesto, ragmentos 7

"A tua beleza submerge-me, submerge o mais fundo de mim.
E quando a tua beleza me queima, dissolvo-me como nunca, perante um homem,me dissolvera.
De entre os homens eu era diferente, era eu própria, mas em ti vejo parte de mim que és tu.
Sinto-te em mim.
Sinto a minha própria voz tornar-se mais grave como se te tivesse bebido, como se cada parcela da nossa semelhança estivesse soldada pelo fogo e a fissura não fosse detectável"



Anaïs Nin

Trópico de câncer, fragmento 12

" - Mas o que você quer das mulheres, então? - pergunto.

Ele esfrega as mãos, solta o lábio inferior. Parece completamente frustrado. Quando consegue gaguejar algumas frases soltas é com a convicção de que atrás das palavras há uma enorme utilidade.

- Quero conseguir me entregar a uma mulher - declara. - Quero que ela me tire de dentro de mim. Para isso, precisa ser melhor do que eu, precisa ter cabeça, não só buceta. Tem que me convencer que eu preciso dela, que não posso viver sem ela. Você acha uma puta dessas pra mim? Se fizer isso, eu lhe dou meu emprego. Não ia me incomodar mais com o que ia me acontecer, não ia precisar de emprego nem de amigos, livros, de nada. Se ela pudesse me convencer de que existe algo mais importante no mundo do que eu. Porra, eu me odeio! E odeio mais ainda essas fêmeas filhas-da-puta porque nenhuma presta."


Henry Miller.

Tropico de Câncer, fragmento 11

“E isto então? Isto não é um livro. Isto é injúria, calúnia, difamação de caráter. Isto não é um livro, no sentido comum da palavra. Não, isto é um prolongado insulto, uma cusparada na cara da Arte, um pontapé no traseiro (...), do Homem, do Destino, do Tempo, do Amor, da Beleza...e do que mais quiserem”


Henry Miller

Trópico de Câncer, fragmento 10

"Sou inumano. Não tenho necessidade de consultar meu horóscopo ou minha carta genealógica. Nada sei do que esta escrito nas estrelas ou em meu sangue. Sei que provenho dos fundadores mitológicos da raça. O homem que leva a garrafa sagrada aos lábios, o criminoso que se ajoelha na praça do mercado, o inocente que descobre que todos os cadáveres fedem, o louco que dança com o raio na mão, o frade que ergue a saia para mijar sobre o mundo, o fanático que rebusca bibliotecas para encontrar o Verbo - todos esses estão fundidos em mim, todos esses fazem minha confusão, meu êxtase. Se sou inumano é porque meu mundo transbordou de suas fronteiras humanas, porque ser humano parece uma coisa pobre, triste, miserável, limitada pelos sentidos, restringida pelas moralidades e pelos códigos, definida pelos lugares-comuns e ismos.Eu derramo o suco de uva na minha garganta e encontro nele sabedoria, mas minha sabedoria não nasce da uva, minha embriaguez nada deve ao vinho....."



Henry Miller

Motelzinho xexelento














“Mariana foi ágil com as roupas e já se dirige para a saída do quarto. Mas está sem carro. Rigel segue olhando para ela, sem acreditar no que vê. Acha que está blefando. Mas ela não está. Abre a porta e desce as escadas que dão na garagem. Pega as chaves de casa na bolsa e arranha o carro de Rigel: crrrrrrrrrrrr... Tem vontade de escrever PINTO MOLE, mas sabe que isso exigiria mão firme e tempo de sobra. (...) Sente a vitória. Nunca mais esperará por esse babaca. E espera que esse babaca tenha aprendido alguma coisa dessa lição. (...) 'Jamais deixe qualquer Zé Mané fazer você aguardar telefonemas, para depois ceder às desculpas dele, admitindo ser pega numa esquina sórdida e levada, quase abaixada, no carro do cara, até um motelzinho xexelento no cu do Judas, e ainda por cima não gozar! Ah, um pouco mais de criatividade, meu caro! Um pouco mais de hombridade! (...) Eu não peço nada que nenhuma outra mulher apaixonada não peça! Um cineminha, uma surpresa, um telefonema inesperado! O homem que não for capaz de, inteligentemente, fazer de tudo para agradar você, não merece o seu afeto. (...) E nunca sofra por esse merda (...)! Cague para ele!'”




fernanda Young, trecho do livro Aritmética

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Motel

Eram marido e mulher há mais de cinco anos. Casamento em crise. Encontravam-se naquela fase de quase desespero, na ânsia de salvar a relação. Pensaram em tudo... A sugestão partiu dela. Pelo menos a última tentativa. Às quatro horas de um sábado à tarde saíram sozinhos. A intenção era se reencontrarem depois de dez da noite. E experimentarem algo nunca imaginado. Cada um criaria a sua própria fantasia. Mas só depois que se afastassem. Apenas dois detalhes estavam previamente combinados: horário e local exato do encontro. Ele chegaria primeiro. Daí por diante tudo ficava por conta das fantasias. (...)decidiu visitar um casal amigo. Conversaram (...) banalidades.(...) A outra saiu (..) pra residência de uma amiga.(...) Saíram juntas poucos minutos depois. E (...) foram compras. Antes de irem para o Center, passaram num sex shop. A companheira sabia da intenção da outra e ajudou a escolher. Era mais experiente. O marido e o casal amigo ficaram a bebericar. Dentro de algum tempo, a conversa mudou de rumo. Lubrificadas por pequenos goles de Logan. O álcool é uma espécie de soro espontâneo da verdade. Depois da terceira dose confessou o que planejava para aquela noite. Melhor dizendo, o que não planejava. Os dois, a princípio, riram muito. “Se nos deres dez ou quinze minutos a sós, talvez teremos uma solução para o teu impasse”. As duas amigas voltaram exaustas.(...) Às dez em ponto o esposo chegou ao Motel escolhido e informou ao porteiro que esperava a esposa. Deixou um envelope lacrado contendo as seguintes instruções: Não nos veremos. Tudo se passará às escuras. Nada de perguntas. Nada de palavras. Seremos como dois estranhos. Só que estaremos cegos e surdo-mudos. O gerente indicará o quarto em que me encontro. Entre sem bater. A esposa entrou meia hora depois e chaveou a porta. O quarto imerso em trevas. Demorou um pouco a adaptar a visão ao escuro. Do marido, só o vulto. Mal ela entrou, ele foi lhe tirando a roupa com uma violência que ela desconhecia. Fez o mesmo com ele e se pôs de costas, como costumava fazer. Algo morno e roliço se insinuou entre as nádegas e parou. Duas surpresas a aguardavam. Ele não costumava fazer assim. Ia logo às vias de fato. “Está tentando ser paciente e criativo”, pensou. “Melhor assim. Talvez me excite mais e melhor”. Havia outra estranheza. O volume era absurdamente grande. “Deve estar usando um pênis artificial. Nem precisava... Trago na minha bolsa”. Como parecia não haver espaço para uma boa acomodação, ela tomou as duas nádegas com as mãos e as afastou. O pênis penetrou um pouco A impressão era a de que o tamanho da glande fosse o mesmo do de uma bola de tênis. Aquele volume descomunal, jamais experimentado antes, acariciava os bordos do ânus. Do meato brotavam longos filamentos de muco que tornavam aquelas carícias mais macias, deslizantes, deliciosas. Parecia um lubrificante natural. Ambos se tremiam de tesão. Ele forcejou um pouco. Não progrediu um centímetro. Relaxou o mais que pôde e empinou um pouco o bumbum. Agora sentia que a extremidade afastava as margens do esfíncter e sentiu dores. Tentou recuar. Ele não permitiu. Permaneceram, nessa posição durante cinco minutos. Somente então a glande ficou rente ao orifício. Não penetrou ainda. Ela pôs as mãos pra trás e apalpou os testículos. E então teve certeza: Não era o marido. Tentou escapar. Ele a segurou firmemente pelas ancas, imobilizando-a. Tracionou-as. E com um só impulso, fez a cabeça atravessar o esfíncter. Um grito de dor. Já era tarde para recuar. Debruçou-se aos pés da cama como se fosse apanhar um objeto caído ao chão. Este movimento sugou todo o pênis para dentro. Como se tivesse se formado um vigoroso vácuo. Então se entregou completamente. As estocadas tiveram início. A princípio lentas e suaves; quase paradas. Depois com a violência dos desesperados de desejo. Ela não suportou e pediu mais... Rouca, trêmula... Também desesperada. Nesse instante sentiu um enorme volume de líquido morno e espesso esguichando do âmago das suas entranhas. O marido acendeu as luzes. Ele também gozava. Mas se encontrava a cerca de cinco metros de distância. As luzes voltaram a se apagar. O estranho desapareceu.




Raymundo Silveira

Orgasmo, o olhar fisiológico

O orgasmo é o ponto culminante de uma relação sexual, correspondendo ao auge de um estado fisiológico de intensa excitação sexual, a que se segue um abrandamento da tensão sexual e o relaxamento dos músculos do corpo, após alguns segundos de repentino e forte prazer. O orgasmo é apresentado tanto pelos homens como pelas mulheres, sendo comum, a ambos, as sensações de prazer, embora existam diferentes mecanismos fisiológicos envolvidos. Em ambos os sexos o orgasmo inicia-se por uma estimulação nervosa, que origina um aumento do ritmo cardíaco, intensificação dos movimentos respiratórios, erecção dos mamilos, face avermelhada, vasoconstrição e libertação da hormona adrenalina, produzida nas glândulas supra-renais. No homem, o orgasmo culmina com a ejaculação, em que ocorre a expulsão de espermatozóides, produzidos nos testículos, juntamente com secreções das glândulas anexas ao sistema reprodutor masculino (glândulas de Cowper, vesículas seminais e próstata), formando o esperma. Em cada ejaculação são libertados cerca de 4 ml de esperma. Na primeira fase do orgasmo masculino, ocorre contracção de todo o trato genital, em simultâneo com o bombeamento dos fluidos da próstata e vesículas seminais para a uretra peniana. O esperma, aqui formado, é expulso para o exterior devido à contracção dos músculos do pénis e do períneo. Após a emissão, ocorre um período refractário, durante o qual o homem não consegue uma nova erecção nem orgasmo, variando este período de alguns minutos a várias horas, consoante a idade. O orgasmo feminino permanece ainda com um papel desconhecido no processo de reprodução, mas pensa-se que poderá intervir no processo de ascensão dos espermatozóides, da vagina até ao útero, facilitando a fecundação. A mulher, contrariamente ao homem, é capaz de experimentar orgasmos múltiplos sucessivos, já que não tem período refractário. No decurso do orgasmo feminino, para além das alterações mencionadas, ocorre a erecção e saída do clitóris, aumento da lubrificação vaginal, elevação do útero e espasmos dos músculos pélvicos, originando contracções vaginais, acompanhadas de forte sensação de prazer.




http://uni-cc.blogspot.com/

Vantagens do orgasmo




“Diz-se que o orgasmo tem as mesmas vantagens mentais e físicas que uma corrida de oito quilómetros, graças ao incremento do ritmo cardíaco equivalente a um intenso exercício aeróbico. (…) Aparentemente, os orgasmos melhoram a respiração, a circulação, o sistema cardiovascular, a força, a flexibilidade e a massa muscular. Diz-se também que produzem um brilho no olhar, no rosto e nos cabelos, além de aliviarem os sintomas de perturbações menstruais, osteoporose e artrite. Os orgasmos podem até ajudar a perder peso, uma vez que a adrenalina libertada durante o orgasmo reduz a glucose responsável pela acumulação de gorduras.”


de Jonathan Margolis”, “A História Íntima do Orgasmo”,

quinta-feira, 24 de abril de 2008

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Transe






"Estamos acostumados a nos encarar como um grande corpo democrático; unido por laços comuns de sangue e língua, ligados indissoluvelmente por todos os meios de comunicação com a engenhosidade que o homem foi capaz de inventar; vestimos as mesmas roupas, comemos a mesma comida. Lemos os mesmos jornais, iguais em tudo exceto nome, peso e número; somos o povo mais coletivizado do mundo, erguendo barreiras a certos povos primitivos que consideramos atrasados em seu desenvolvimento. E no entanto – apesar de todas as aparências de nossa união, de nosso entrelaçamento, de que somos bons vizinhos, bem-humorados, altruístas, solidários, quase irmãos, somos apesar disso um povo solitário, um rebanho mórbido e enlouquecido, ziguezagueando num frenesi disciplinado, tentando esquecer que não somos aquilo que pensamos ser, que na verdade não somos unidos, não nos devotamos uns aos outros, não ouvimos, não somos nada, apenas dedos movidos a esmo por uma mão invisível num cálculo que não nos diz respeito. Subitamente, de vez em quando, alguém se acorda, alguém se liberta, por assim dizer, desta massa pegajosa e amorfa a que estamos grudados – a mixórdia que chamamos vida cotidiana e que não é vida, mas o equivalente a pairar em estado de transe sobre o grande fluxo da vida – e esta pessoa que, por não se submeter à regra geral, nos parece muito louca, acha-se investida de poderes estranhos e quase aterrorizadores.”



Henry Miller.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Petição ou gulosa




Agarrei, te chupando com uma sede louca, a cada lambida, a cada mordida, sentia teu menbro pulsar em minha boca. Passava a lingua por todo ele, ia até a cabeça, quase tirando e enfiava de novo com vontade até o fundo da garganta.
De vez enquando te olhava nos olhos, injetados de paixão, hipnotizados pelos meus movimentos.
Ai pediu pra mim parar e continuou "batendo" com a mão, colocou a mão na minha cabeça e manteve eu ali pertinho de voce, ai foi a minha vez de seguir fascinada, excitada, com a força que batia, o ritmo. A pele obedecia fielmente aos movimentos, até o saco acumulava tesão. Apoiei no seu ventre uma mão para sentir como vibrava, e com a outra eu bulinava meu grelo estufado.
Gozaste antes de mim, de surpresa, banhou a minha cara com seu leite, meus peitos.
As ultimas gotas coincidiram com meu orgasmo, fortissímo... cai em um gemido sobre voce

em Espanhol

Comezei eu, zugando-cha com ganas. A cada lambida, a cada apreensão dos meus beiços sentia medrar o teu membro na minha boca. Passava-che a língua por todo o perímetro, jogava na punta a quase não tocar e tragava de novo impetuosamente até o fundo da gorja. De quando em vez mirava-che os olhos, injectados de paixão, hipnotizados pelos meus movimentos.
Fizeches-me parar e seguiches com a mão, a dereita, lembro, porque a esquerda pousaras-ma na cabeça para me reter fronte a ti. Foi o meu turno de seguir fascinada, excitada, como te mexias com ritmo, rapidamente. A flexível pele do teu pénis obedecia fielmente os impulsos e tirões, também o teu escroto acumulava tensão. Apoiei no teu ventre uma mão, para sentir como vibravas mentres com a outra acarinhava o meu clítoris turgente. Chegaches antes ca mim, de súpeto rociaches-me do teu leite que foi escoando pela minha cara, pelos meus peitos. As últimas pingas coincidiram com o meu orgasmo, intensíssimo, derrubei-me com um gemido contra ti.


http://gaudeatrix.blogspot.com/

Bióloga

Entrei na cociña e ela estaba alí, na esquina.
Non chamou a miña atención. Nin moito nin pouco. Nada.
Eu daquela andaba detrás da conductora (as veces encima e tamén debaixo) e estaba na súa casa, mais ese non foi o motivo de non prestarlle atención. O único que pasou foi que non me fixei abondo. Lembro que había unha pizza na mesa, pero non a roupa que ela levaba. Nin sequera mirei moito ós seus ollos, se cadra porque había pouca luz.

Tempo despois comecei a coincidir con ela noutros lugares, con outra xente. Pasara mais dun ano da primeira vez que a vira. Entón si. Entón vin aqueles beizos que ten, eses ollos enormes, que miras dentro e xa non és quen de sair. E caín dentro deles.

Non lembro como chegamos alí, pero teño unha imaxe na cabeza dela contra unha parede e eu contra ela, meténdolle man, bicándoa, lambéndoa, dicíndolle que quería foder nela.
Foi alguén mais importante para min do que debera. Aquela noite, e outras que viñeron despois, fixeron cambiar algo importante na miña vida, e todo a causa dela.

Se cadra non foron os seus beizos nin os seus ollos os que me fixeron tolear. Cando penso moito no tema venme á cabeza a imaxe dela camiñando, movéndose, rindo, movendo a cabeza, …

Esta rapaza é un animal, ou pode que fora que espertou ó animal que eu levo dentro



AS minhas mulheres

na estrada




“tira tudo. já.” ele manda e ela, sem pestanejar, obedece. dentro do carro, em movimento, na cidade, ela se despe: a calça, os sapatos, a blusa. a calcinha fica, como última provocação. “eu mandei tirar tudo.” nem um olhar dele, mas ela geme de prazer por ser mandada e tira a calcinha preguiçosamente, sentindo medo dos vidros, do ar noturno, dele. um prazer crescente a consome a cada quilômetro nua no banco do carro. “eu quero te ver gozar, putinha”, ele diz sem desviar os olhos da estrada. as costas, a bunda, suas pernas sentem-se acariciadas pelo banco do carro, pelo leve tremor do motor, da estrada. mas ela é obediente e abre as pernas sentindo o vento frio; toca-se de leve com as duas mãos, sussurra coisas, palavras abafadas para si mesma, perde-se no prazer misto de explorar seu corpo acompanhada de ordens e olhares furtivos. seu cheiro invade as mãos e o carro, ela sente calor. ele a fareja e sua mão direita procura pelas mãos dela, os dedos mergulham na pele, calor, umidade; ele lambe os dedos e ela sente mais que vê o desejo e instinto. de olhos fechados, ela esquece do frio e do calor, do medo, concentra-se nas ordens, nos dedos, no olhar dele. derrama-se pelo banco, pede pra gozar, por favor, e ele sorri. “goza pra mim. agora.” Ela se dissolve em dedos e ais, no cheiro da noite e dela, no desejo dele e, exausta, pede mais.


lorelei

Anais Nin, fragmentos Passarinhos

"Conheci outros anjos sexuais.
É maravilhoso ver a mudança que se dá neles.
Aqueles olhos límpidos e transparentes, aqueles corpos que compõem poses tão harmoniosas, aquelas mãos delicadas...como mudam quando o desejo se apodera deles!
Os anjos sexuais!
São maravilhosos por ser uma surpresa tão grande, uma mudança tão forte.
Você por exemplo, com esse ar de quem nunca foi tocada, imagino-a a morder e a arranhar...
Tenho a certeza de que até a sua voz se altera.
Já vi mudanças assim.
Há mulheres com vozes que parecem ecos poéticos de outro mundo.
Depois mudam.
Os olhos mudam.
Acho que todas essas lendas sobre pessoas que se transformam em animais à noite - como histórias de lobisomens, por exemplo- foram inventadas por homens que viram mulheres transformarem-se à noite, deixarem de ser criaturas idealizadas e veneradas e tornarem-se animais, e pensaram que elas estavam possessas."



Anais Nin

Anaïs Nin in Passarinhos, fragmentos 06

"Cada movimento empurrava o cabedal contra o meu clitóris e eu pensei que não ía conseguir conter o orgasmo, se aquilo continuasse.
Pedi-lhe para parar.
O meu rosto estava corado.
O pintor observava cada expressão de prazer que eu não conseguia controlar, e o prazer foi tanto que me abandonei ao prazer do cavalo, deixei-me roçar contra o cabedal até sentir o orgasmo e gozar, a cavalgar assim, à frente dele.
Só então percebi que isso era o que ele queria, que fizera tudo aquilo para me ver disfrutar."



Anaïs Nin in Passarinhos

Rebecca Romijn Striptease

O2 Video introdução do livro Tropico de cãncer




Anais Nin


Movie Anais Nin, tribute
Tributo a Anais Nin, video

A agonia do orgasmo



terça-feira, 22 de abril de 2008

Trópico de Câncer, fragmento 07

" Que é fanático? É uma pessoa que acredita apaixonadamente e actua desesperadamente de acordo com aquilo em que acredita. Passei a vida a acreditar em qualquer coisa e, consequentemente, a meter-me em trabalhos. Quanto mais palmadas me davam nas mãos, mais firmemente acreditava. Eu acreditava - e o resto do mundo não"


Henry Miller

Sexus, trecho 7, de

"Somos todos culpados de um crime, do grande crime de não viver a vida na sua totalidade. (...) Ninguém ousou ainda, verdadeiramente, avaliar as potencialidades existentes em nós. Compreenderemos que são infinitas no dia em que admitirmos, para connosco, que a imaginação é tudo. A imaginação é a voz da ousadia."


Henry Miller

Anal forte,




Este é forte, haja cuzinho...

Video de sexo anal






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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Video sensual



Video sensual

Gozando no banco da bicicleta

Espanhola

(...)
Ele dizia que não me comeria, pq queria um boquete, já que a esposa dele não fazia.
Resolvi que faria até que ele percebesse que iria gozar, topou dizendo que depois metia o gozo no meu cú. E chupei tanto que o gozo logo começou a pingar. Rapidamente me virei e sentei no seu colo de uma só vez, sendo enrabada deliciosamente, pulava nele pra cima e pra baixo e ele urrava, agarrando em meus peitos, mordendo minha costas. Jorrou tudo e ainda duro, me virou e meteu na minha buceta, fodendo com força e vontade e eu cavalagando, gozei feito uma puta louca e tarada, sai do pau e me abaixei pra terminarmos com uma espanhola e ele fodeu entre meus peitos como um louco, até que jorrou porra na minha cara e pescoço e eu busquei com a lingua pra lamber até a ultima gota. Nisso ele me deitou e ficou lambendo minha buceta até eu acalmar meu gozo, espalmando a lingua por toda ela.
Esgotado de tanto gozar se vestiu e me deixou ali nua, gozada e esporrada, molinha de tanto dar. Antes ele mordeu meus labios e disse que eu era a vagabunda mais rameira e piranha que já havia comido e que ele me foderia outras vezes mais, que eu o esperasse.
Fiquei ali nua, jogada no banco, arregaçada e arreganhada. E ele foi embora.
(...)

Harry e Sally

A cena é engraçadissima, onde eles discutem a possibilidade da mulher fingir orgasmo, ele diz que não é possivel, ela resolve fingir, em plena lanchonete.
A cara dele é unica....



"Sou insaciável."









"Sentia-me totalmente renovado, puro de coração e obcecado por uma idéia - conquistá-la a qualquer preço. [...] Dar o passo decisivo, atirar tudo aos cães, é, em si, uma emancipação: em nenhum momento pensei nas conseqüências. Entregar-se de maneira absoluta e incondicional à mulher que se ama é romper todos os laços exceto o desejo de não perdê-la, o laço mais terrível de todos. [...] Pensei em certos grandes vultos do passado, em tudo que já tinham conseguido na minha idade. Mas as ambições que eu pudesse ter tido haviam se evaporado; não havia nada que eu quisesse além de colocar-me por completo nas mãos dela. Mais do que qualquer coisa, queria ouvir sua voz, saber que ainda estava viva, que ainda não havia me esquecido. [...] Passo meu corpo em revista, para avaliar se estou isento de algum dos males a que o homem civilizado está tão sujeito. Terei mau hálito? Meu coração bate fora de compasso? Terei pé chato? Estarão minhas juntas inchadas de reumatismo? Nenhum problema de sinusite? Nem de piorréia? E prisão de ventre? Ou aquela sensação de cansaço depois do almoço? Nada de enxaqueca, de azia, de catarro intestinal, de lumbago, de bexiga solta, de calos ou joanetes, nada de varizes? Até onde sei tenho a saúde perfeita, mas mesmo assim… Bem, a verdade é que uma coisa está me faltando, uma coisa vital…Estou sofrendo de mal de amor. Morto de sofrimento. Um vestígio de caspa, e eu sucumbiria como um rato envenenado.[...] Apunhale o coração, apunhale o cérebro, apunhale os pulmões, os rins, as vísceras, os olhos, os ouvidos. Se deixar um órgão que seja escapar com vida, estará condenada - condenada a ser minha, para sempre, neste mundo e no próximo e em todos os mundos por vir. Sou um facínora do amor, um escalpelador, um carrasco. Sou insaciável. Devoro pêlos, cera suja, coágulos sanguíneos ressecados, toda e qualquer coisa que venha de você.
(...) onde está a cadeira onde vc se assenta? sua escova de dentes, sua lixa de unhas? Traga todos para fora para que eu possa abocanha-los todos e devora-los de uma vez. Você me diz que tem uma irmã mais bonita que você, quero lamber os restos de carne nos ossos dela" "


Henry Miller