quinta-feira, 11 de junho de 2009

acordando

Cortinas entreabertas, bagunça na cama, pernas entrelaçadas, sua mão pesada descendo pelo baixo ventre me arrepia.

Sua boca num caminho inverso, sobe entre os seios, pausa sobre os mamilos que instantâneos tornam-se durinhos e salientes. Minha boca ri e geme, o peito arfa enquanto a sua, ávida, segue pelo pescoço, alvo de mordidas que me arrepiam a nuca.

Os pelos curtos da sua barba arranham meu queixo. Festa pelo meu corpo. Sua boca amassa a minha e aquela mão que ia descendo, chega lá onde tudo já inundou, verdadeiro alagamento que briga com o incêndio de suas mãos. Eu navego nas nossas águas, seu mastro é duro feito aço, impetuoso e apressado.
As línguas provam sabores matutinos, as mãos eriçam pelos e peles, que suadas, brilham e exalam um aroma de tesão.

Você abre caminho no calor estreito da minha vulva, desliza num ritmo apressado e sensual, murmura ousadias no meu ouvido.
Amassa… Aperta… Morde… Afaga… Maltrata…
O caminho do gôzo é tortuoso e torturante.
Ouço seu berro juntinho ao meu ouvido enquanto te aperto entre meus lábios, gulosos, grandes. Começou o dia!



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