quinta-feira, 8 de abril de 2010

sentia a buceta arder de tesão







Então ás vezes ela sentia a buceta arder de tesão. Era então como se ela fosse somente sexo, somente pele, somente os bicos dos seios. E tivesse sido criada, moldada e formada para o prazer, para ter prazer, para ser tocada e beijada, com cuidado, sem cuidado, com violência, força e todo carinho e tesão do universo. Ela era inteira pele, inteira sentidos, inteira sexo. Então ela sabia, sempre, que era linda, inteira e poderosa e tinha a felicidade ali nas suas mãos.

E logo suas mãos desciam, onde quer que estivesse. Dessa vez foi no trânsito, em meio aos carros da cidade, ela sentia sua buceta latejar e não havia como não responder. Lá estavam seus dedos. A primeira sensação de prazer: seu sexo quente e molhado, pulsante, carnudo,.Ela se inclina para sentir melhor, fecha os olhos, morde os lábios e se lembra das sacanagens que já fizera. Seu botão de flor inchado, sensível ao menor toque, seus bicos dos seios duros, prontos para serem chupados. Ela se toca inteira, se contorce como uma gata no cio, ronrona, leva seus dedos úmidos ao nariz, sente seu cheiro, leva aos dedos à boca, sente seu gosto, gosto de boceta molhada, gosto de sexo. Passa suas unhas pelo rosto, pela barriga, se ama inteira, sente seus seios e volta ali, para sua flor. Que se abre, floresce, orvalhada de tesão. Ela é só, e ela é o mundo inteiro, multiplicada por mil, pois cada poro, cada célula, sente e pulsa. Ela é puta, vadia, cadela. Quer beijar um peito, quer sentir um pau. Ela lembra dele, dele e dele. E todas as mãos e línguas e murmúrios dos melhores amantes que teve preenchem-lhe o corpo. Ela mal se aguenta. Chega em casa, sobe, com urgência. Se despe, e nua, entrega-se às artes de suas mãos, descobre seus cantos, fala, baixinho, para si mesma: sua puta , sua putaaa.. Lateja, molha, geme beixo e alto, contrai-se inteira. Seus dedos sabem o caminho, seu corpo sabe, cada vez mais rápidos, exploradores, violentos, sem pausa, ela grita, quase salta de si mesma, e entrega-se à tremedeira do orgasmo profundo.

Lua

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