quinta-feira, 22 de abril de 2010

Rapariga





(...)
"Quero" (...)
Vontade louca de te ter.
Agarro os seios. Sinto-os, desço a minha boca para os teus mamilos. Que vontade de te chupar. Morder. Passo de um para o outro ao sabor da vontade. Sem ordem. Demorando-me o tempo que quero. Tu gemes. Não vejo mas posso pressentir que já sentes a humidade a escorrer-te e a tocar-te as coxas... volto a subir para te beijar.
Hoje não há beijos de amor. É uma invasão. Uma luta entre línguas.
Quase que te esmago contra a parede, com a força que faço sobre ti. A minha mão esquerda desce para te tocar. Sentir-te. Brinco ligeiramente com o teu clítoris mas hoje, hoje quero-te penetrar. Enfio o meu dedo e exploro. Sinto aquela rugosidade ao início. Massajo-a. Tu gemes...quase que perdes as forças nos joelhos e descais ligeiramente. Ao mesmo tempo a tua coluna arqueia-se, empinando para mim os teus seios.
Não aguento mais. Quero-te. Agarro-te pelas coxas, encosto-te à parede e enrolo as tuas pernas à volta da minha cintura. Estou desorientado, louco, beijo-te e agarro-te enquanto tento enfiar-me dentro de ti. Entro. Tu só gemes e sorris de olhos fechados.
Já sei o Caminho. Agora, apenas aumento o ritmo. Seguro-te pelas coxas e pelo rabo para não caíres. Encosto-te com força para te prender enquanto te fodo. Cada vez parece que com mais força, mais rápido, não estou preocupado com o teu corpo. Quase que te quero magoar. Rasgar-te e arranhar-te o corpo. Separar um seio para cada lado e abrir-te o peito. Vejo-te o corpo como se fosse uma barreira, um obstáculo à nossa união e apenas quero quebrá-lo. Unir-me contigo totalmente. Sem ficar o espaço da nossa carne no meio a impedir.
Suo. As pernas e os músculos queixam-se. Já me custa aguentar-te mas não quero parar. Tu sentes. Pedes-me para parar, mudar de posição. Mas agora sou eu que sinto que estás prestes a ter um orgasmo. Eu quero aguentar mais... Continuo até tu te vires e gemeres e cravares-me as unhas nas costas e nos ombros e eu não poder mais. Paro. Deixo-te ficar de pé mas rapidamente caímos os dois para o chão. Quero-te de quatro. Quero ver as tuas ancas, o teu rabo para mim. Quero "entrar" e agarrar-te o cabelo e o pescoço e puxar para cima e ver-te a cara. Quero agarrar um seio com a outra mão. Estou dentro de ti. Novamente. Volto a penetrar-te repetidamente. Com uma mão na cintura, outra no ombro... passo a mão pelas tuas costas e agarro-te agora com ambas, a cintura. O rabo. Tu baixas a cabeça e os ombros e apoias-te no chão. Ficas apenas com o rabo empinado para mim… Continuo. Naquele ritmo. Até que te oiço gemer e mexeres cada vez mais o rabo, e acelero. Pingo suor pela testa. Quero que te venhas comigo a dar o máximo. Não aguento este ritmo louco durante muito mais tempo mas não será preciso. Vens-te. Gemes. Esticas-te e retesas-te. Contorces-te. Eu abrando o ritmo para descansar e para tu sentires mais o orgasmo mas não paro. Agora sou eu que estou próximo. Mas és tu a parar-me. Esticas o braço e empurras-me para trás. Ainda de olhos fechados e a sentir.
Sei o que queres. Eu também quero. Saio e ergo-me. Encosto-me ao corrimão. Tu de joelhos lanças-te sobre mim. Não me queres deixar "arrefecer" e sabe tão bem... Mexo-te no cabelo. Seguro-te ligeiramente a cabeça enquanto mexo a cintura ajudando-te. Sinto-me como se te estivesse a foder, a penetrar a tua boca. Estou perto. Tão perto... enquanto rodo a cabeça de lado a lado sentindo o prazer e gemendo e perdendo o controlo dos olhos, reparo, através da porta entreaberta, do outro lado do corredor, uma porta também entreaberta. Consigo ver a cara de uma rapariga. Nova. Não consigo ver se é bonita ou feia, apenas me foco nos olhos dela e nas sensações que me estás a dar. Nunca fui observado. Mas agora está-me a saber bem. Sentir-te a dares-me prazer e a ter uma outra mulher observando. Talvez invejando-te? Talvez invejando-me? Não sei. Não quero saber.
Acelero o movimento da anca. Acelero-te o movimento da cabeça e logo depois venho-me. Não te perguntei se querias. Hoje eu quero dar-te, quero que saboreies. Quero que engulas. Quero sentir que não há restrições na nossa intimidade. E quero sentir-te e sentir a tua boca nos momentos finais... hum…sabe tão bem...Fecho os olhos. Reabro-os apenas para olhar mais uma vez para a rapariga do outro lado do corredor. Volto a fechá-los e quando os abro, é para te ver subir e beijar-te...

Autoria: LJ

Um comentário:

VERTIGO disse...

MENINO PÔE RAPARIGA NISSO, MAS É BOA!!RSRSSR MUITO BOM ESSE TEXTO!!