quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Tabu







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sexo anal ou no coloquial "dar o cu", inegavelmente uma fantasia recorrente nas mulheres, talvez pela conotação "proibido" ou pelo propagado (na boca pequena) prazer alucinante que ele proporciona ou mesmo pela falsa associação à dor rs.., que seja, assunto delicado e não menos intenso, independente destas definições era uma fantasia delas, não mencionado na negociação virtual (msn) mas arrancado a forceps na avaliação real, a confirmação como fantasia a ser realizada foi extraída com olhos esbugalhados e coração saindo pela boca, lembro daquele dia em que ela travou, o simples pensamento de "dar o cu" a excitava, confessar isso a um mortal, nem pensar!!! , ledo engano, a voz de comando já fazia estragos no seu íntimo, quando ordenado que proferisse ela emudeceu, como expor algo jamais assumido, os olhos marearam, pude ver o peito arfar alucinado, nesse momento o tempo parou, os ponteiros do relógio ficaram imóveis e ela sem saber o porque engasgou "sexo anal", olhei nos seus olhos e disse, não!!!, você quer "dar o cu", atônita ela murmura baixo, quero dar o cu, eu digo, repita mais alto, e ela embasbacada repete em bom tom, "quero dar o cu", meu sorriso sádico registra aquele momento, ela perprexa ainda não entende que poder lhe arrancou algo tão profundo jamais citado, entenderá!!!, entenderá que seu Dono vai lhe extrair néctares que ela mesma desconhece, chegada a hora a cadela está ansiosa, receiosa mas sedenta, o sentimento é muito claro, lhe falta algo que a complete como fêmea, uma busca de décadas que está para se realizar, o ato se inicia, ela geme, a dor misturada a um momento tão esperado se transforma em prazer puro, ela se arreganha e força, a cadela se apossa de seu ser, ela geme, delira, puxo os cabelos olhando no olho e a imagem é explicita, o sorriso da fêmea realizada esta presente, ela agradeçe como oração, maravilhoso momento, único!!!, a fêmea completa, a cadela incorporada, a imagem grava em minha mente a ferro e fogo, o ato se consuma, a cadela agradeçe numa oração sem fim, presencio a tranformação, um novo ser está diante de mim.



Mestre Medieval

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