sexta-feira, 18 de julho de 2008

Me chupa

“Quando ele me chupa, não respondo por mais nada. Ele vem aninhar-se em meus pentelhos para cheirar meu perfume; em seguida, muito suavemente, afasta minhas coxas para me sentir melhor. Passa a língua em meus lábios vaginais para descolá-los e separa-os com os dedos afim de perceber amplamente minha fenda. Sinto o clitóris descoberto, inchado, entregue. Não me mexo e concentro-me nas múltiplas vibrações que me percorrem, me lambe, me beija e me molha com sua saliva; sinto sua língua em meus lábios vaginais, em minha venda, e logo sobre o períneo, às vezes no limiar do ânus. Seus dedos me acariciam enquanto ele sopra o meu sexo úmido de desejo e de excitação, suga, chupa, e tenho a impressão de que poderia ficar horas assim, deixando-o fartar-se de meu sexo e enchendo-me de tesão. Quanto mais minha xoxota fica úmida, mais minha garganta se resseca. O fôlego diminui, eu gemo, tremo, sinto calafrios. Ele apalpa minha bunda, me pega pela cintura, mordisca-me os seios e os mamilos. Tenho a impressão de que ele está em toda parte ao mesmo tempo. Sinto meu sexo incandescer, o clitóris cada vez mais rígido, não se agüentando mais entre aqueles lábios que o devoram. Gostaria isso levasse horas, a vida inteira, porque assim me sinto viva e vibrante. Às vezes, para retardar o gozo, pego a cabeça dele entre as mãos, como para suplicar-lhes que me dê ainda um pouco de tempo. e então gozo, e acontece uma explosão dentro de mim, que parte do baixo-ventre, irradiando-se em todo o meu corpo, em todas as minhas células, até o cérebro. Sinto-me sacudida por espasmos, como se meu gozo não fosse mais parar, e fico inundada por todo esse desejo acumulado em mim. Ele me bebe. Eu lhe pertenço.”

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