quarta-feira, 23 de julho de 2008

noite de lua





era fim de noite, meu desejo era quase dor. ele sabia, mas nunca teve pressa, bebia mais uma cerveja e se esfregava em mim, furtivo, enquanto falava com os amigos. de pernas bambas, mal podia acompanhar eventos, eu já delirava nos meus pensamentos, sorrindo como boba, sem nada ouvir. ele me olhava com aquele jeito de saber tudo o que eu penso e quis ir embora – fomos. entrei no seu carro e ele me disse "tira a roupa. toda." e eu sequer pensei: tirei peça a peça enquanto ele dirigia, sem pressa, pelas ruas largas da cidade. ele observava quase sem interesse, como quem confere uma ordem dada, as peças sendo abandonadas. a cada peça que eu tirava, maior era o tesão: a calça, a blusa, a calcinha. deixei as sandálias, vermelhas, de salto alto. ele aprovou o resultado e se divertia passando por ruas mais iluminadas, meu corpo nu roçando o tecido do carro, o vento da madrugada e os olhos dele em mim. ele me tocou, muito levemente, e eu abri as pernas quase com alívio – mal suportava o tesão, a vontade de ser tocada, de gozar em movimento enquanto ele me olhava. ele me lançou um olhar de ordem silenciosa e eu comecei a me tocar, lentamente, com as pernas muito abertas. me esticava no banco, trêmula, gozei em poucos minutos gemendo como louca, eu queria que ele ouvisse cada gota do meu gozo. ele tocou minha buceta molhada, conferindo o resultado: sorriu. em pouco tempo chegamos a uma estrada sinuosa, era noite de lua, muito clara. a estrada era completamente vazia, sem iluminação, mas a luz da noite era tão clara quanto holofotes, não era preciso mais nada. ele me mandou descer do carro, nua, e saiu. apoiou-se de pé atrás do carro e novamente não disse nada – e nem era preciso; agachei no meio da pista vazia e o chupei gostosamente, exposta, vulnerável e nua, sentindo a brisa da noite secando minha buceta molhada e aberta. com o pau muito duro, ele me agarrou pelos cabelos, me fez virar e abaixar até que minhas mãos quase tocassem o chão e me fodeu com vontade, como se eu fosse uma égua ou uma cadela, metendo até o fundo e me fazendo gozar até quase desfalecer. pedi que parasse e voltei a chupá-lo, eu desejava aquele pau gozando na minha boca, agachada, no meio da estrada. quanto mais eu tinha medo de ser vista, maior era o meu tesão. ele gozou na minha boca, no meu rosto, caíam gotas nos meus peitos, eu podia ver a umidade no meu corpo com a luz da noite. e ele então me levou para casa, ainda nua, e ao chegar no quarto me colocou na cama, desejou boa noite e me chupou docemente até que eu gozasse a ponto de desmaio. eu dormi como uma criança, em meio a sonhos de caricias úmidas.



Lorelei

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