sexta-feira, 7 de março de 2008

Prazer






"Tinham geralmente o mesmo ritmo.
Ele pressentia o prazer dela, ela pressentia o dele.
E ambos conseguiam, misteriosamente,
reter o orgasmo até o outro estar pronto para ele,
Começavam geralmente, num ritmo lento,
que íam acelerando depois cada vez mais,
á medida que sentiam o sangue aquecer
e o prazer subir em ondas até à apoteose,
que os dois viviam ao mesmo tempo,
o penis frequentemente libertando o seu sémen
nas entranhas do ventre de Elena,
que fremia como se tivesse mil línguas de fogo a queimá-la."

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