sexta-feira, 25 de abril de 2008

Orgasmo, o olhar fisiológico

O orgasmo é o ponto culminante de uma relação sexual, correspondendo ao auge de um estado fisiológico de intensa excitação sexual, a que se segue um abrandamento da tensão sexual e o relaxamento dos músculos do corpo, após alguns segundos de repentino e forte prazer. O orgasmo é apresentado tanto pelos homens como pelas mulheres, sendo comum, a ambos, as sensações de prazer, embora existam diferentes mecanismos fisiológicos envolvidos. Em ambos os sexos o orgasmo inicia-se por uma estimulação nervosa, que origina um aumento do ritmo cardíaco, intensificação dos movimentos respiratórios, erecção dos mamilos, face avermelhada, vasoconstrição e libertação da hormona adrenalina, produzida nas glândulas supra-renais. No homem, o orgasmo culmina com a ejaculação, em que ocorre a expulsão de espermatozóides, produzidos nos testículos, juntamente com secreções das glândulas anexas ao sistema reprodutor masculino (glândulas de Cowper, vesículas seminais e próstata), formando o esperma. Em cada ejaculação são libertados cerca de 4 ml de esperma. Na primeira fase do orgasmo masculino, ocorre contracção de todo o trato genital, em simultâneo com o bombeamento dos fluidos da próstata e vesículas seminais para a uretra peniana. O esperma, aqui formado, é expulso para o exterior devido à contracção dos músculos do pénis e do períneo. Após a emissão, ocorre um período refractário, durante o qual o homem não consegue uma nova erecção nem orgasmo, variando este período de alguns minutos a várias horas, consoante a idade. O orgasmo feminino permanece ainda com um papel desconhecido no processo de reprodução, mas pensa-se que poderá intervir no processo de ascensão dos espermatozóides, da vagina até ao útero, facilitando a fecundação. A mulher, contrariamente ao homem, é capaz de experimentar orgasmos múltiplos sucessivos, já que não tem período refractário. No decurso do orgasmo feminino, para além das alterações mencionadas, ocorre a erecção e saída do clitóris, aumento da lubrificação vaginal, elevação do útero e espasmos dos músculos pélvicos, originando contracções vaginais, acompanhadas de forte sensação de prazer.




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