quinta-feira, 1 de maio de 2008

Indefesa











Há em ti algo que me faz despir a mulher que me desveste d puresa e
conceitos q expõe o meu de dentro,
que m vira no avesso d nervos, sangue e vulnerabilidade
À tua presença desabrocho em verdades e clarezas,
em entranha e carinho, em confissões e franquezas
A ti m rendo, minha carne viva, meu seio nu
em ti as mentiras são obviedade cretina em flagrante descontrole, pareço criança
Aos teus olhos sou a presa indefesa, ainda assim, te estendo os braços
Foste te fazendo em mim nos entremeios da pele, nas fendas, nas frestas,
nos orifícios e por tuas mãos e
sob teu peso descobri meu ofício de florescências escarlates e delícias
Tua boca pelos meus sulcos e sumos, tua língua de ânsia e carícia,
tua força de amarras e asas e
eu me encontro fêmea de ardências " encharcada" entre teus dedos
desespero em teus braços, exausta e
insana sobre teu corpo tuas unhas tatuadas em minha pele
teu desejo dançando luminoso em meus olhos
( Meu tesão minando e escorrendo pelas minha pernas)



TICCIA

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